A “Geografia como área de conhecimento sempre expressou
uma preocupação com a busca da compreensão da
relação do homem com o meio (entendido como entorno natural).” Alguns
ortodoxos defendem que a realidade do espaço terrestre está estabelecida
entre pontos de referência reais, geralmente ligados aos fenômenos
espaciais; outros, mais radicais acreditam que o fazer geográfico é uma
concepção de saber voltado para a critica das ocorrências
da relação entre os seres humanos na sociedade e dessa
com outras, assim como sua própria relação com
a natureza. Neste sentido ela se diferenciou e se contrapôs a
demais ciência, que por força de seus objetos e das classificações,
foram individualizadas em Ciências Naturais e Sociais.
Ainda hoje este paradoxo acompanha a Geografia, privilegiando-a.
Muitos teóricos de diferentes concepções têm discutido
através dos tempos acerca das bases de referência do que vem a ser
o fazer geográfico. Talvez existam na realidade, fundamentos ideológicos
que justifique estas diferenças. Mas a Modernidade se expandiu e a racionalidade
a constituiu como uma ciência dotada hoje de uma infinidade de recursos
e meios disponíveis para a interpretação do espaço
geográfico.
Historicamente, as transformações do mundo pós-guerra associadas à difusão
de novas concepções científicas (Física de Einstein)
permitiram à Geografia, após os anos 50 e 60, tomar um novo rumo
em seu estudo. Muitas inovações na aplicação de tecnologias
da informação permitiram o desenvolvimento de métodos sofisticados
de modelagem matemática e estatística que se tornaram disponibilizados
para os primeiros sensores remotos. Um passo decisivo foi quando o primeiro satélite
obteve uma imagem da Terra a partir do espaço. O “ TIROS-1 foi Lançado
a 1 de Abril de 1960, em órbita polar, com duas câmaras de televisão
a bordo, permitiu demonstrar que era possível seguir a evolução
dos fenômenos meteorológicos a partir do espaço. A imagem
foi obtida a uma altitude de 700 quilômetros e pelos padrões atuais
a sua falta de qualidade é evidente”(Portal do astrônomo
/ 2005).
Os primeiros passos
para interpretação de imagens orbitais. Fonte:
NASA / 2005
Pesquisadores também começaram
a antever o desenvolvimento de Sistemas de Informação
Geográfica. Do meio da década de 70 até o
inicio dos anos noventa foi um período de contágio.
O que antes era visto como parte fundamental e única de
estudo dos geógrafos, passou a demonstrar uma infinidade
de outras opções possíveis de direcionamento
na pesquisa, no conhecimento e aplicação dos resultados
esperados.
No passado, isso levou um certo tempo de “dormência” e
rotina, quando se achava que era papel exclusivo do geógrafo
o ensino e alguma coisa a mais. Grandes avanços em outras
ciências, tornaram-se uma alavanca que impulsionou outros
campos a descobrirem também uma gama enorme de direcionamento
para o seu respectivo objeto de estudo. Com os primeiros microcomputadores
na década de 80, facilitou o desenvolvimento de softwares
poderosos que se juntaram com a disponibilidade de outros computadores
baratos, permitindo muitos pesquisadores testarem idéias
novas e aplicações pela primeira vez. “Na
década de 90, muitas inovações entraram
na fase de coordenação até mesmo como outros
experimentos continuaram rapidamente. Os pontos fortes e fracos
de muitas tecnologias de informação eram até então
aparentes, os pesquisadores começaram a trabalhar junto
com a finalidade de acelerar o desenvolvimento das aplicações
mais promissoras. Discutivelmente, a integração
completa de tecnologias de informação e processamento
na Geografia tem ainda que ser alcançada exceto, talvez,
em algumas áreas de pesquisa relativamente especializadas.” Daqui
a alguns anos, ocorrerá a integração completa
das disciplinas.
No contexto destas inovações, os Sistemas de Informações
Geográficas (SIG), que é “uma base de dados digital, no qual
um sistema de coordenadas espaciais comuns é o meio primário de
referência.” permitindo aos geógrafos coletar e analisar a
informação muito mais rapidamente do que era possível com
técnicas tradicionais de pesquisa, têm desempenhado um papel importante
como integrador de tecnologia. Tem unido várias tecnologias discretas
em um todo, surgindo como uma poderosa ferramenta que permite aos geógrafos
integrarem seus dados e métodos de maneira que apóiam as formas
tradicionais de análise geográfica, tais como análises por
sobreposição de mapas bem como novos tipos de análises e
modelagem que vão além da capacidade de métodos manuais.
Com o SIG é possível elaborar mapas, modelar, fazer buscas e analisar
uma grande quantidade de dados, todos mantidos em um único banco de dados.
O fato melhor é que tudo isso pode ser voltado para o campo da ufologia.
Mas de que forma pode-se aplicá-lo? como? e com qual propósito?
O interesse pelo conhecimento geográfico de um espaço sempre foi
estratégia utilizada nas guerras, disputas de territórios, exploração
de recursos naturais e uma infinidade de questões que o homem sempre utilizará para
entendimento do espaço geográfico e da sociedade. É possível
pela interpretação de dados, sejam orbitais, aéreos ou localizados,
encontrarmos justificativas para as incursões dos óvnis. Determinando
um perfil sistemático e estatístico relacionado ao seu campo de
ação. Imagina-se que a não casualidade das aparições
ufológicas mascara algo muito maior, tornando-se um fato que mereça
uma investigação de abrangência significativa. Da mesma forma
pode ocorrer uma importância recíproca dos extraterrestres por nosso
espaço geográfico. Em muitos casos de avistamentos foram observados
os seus interesses por questões de geomorfologias, aspectos biológicos,
e sociedade como um todo. Existe na realidade, uma cadeia
universal de conhecimento
(extra) planetário constante para o entendimento e utilização
dos seus recursos disponíveis.
A Terra enfrenta
um processo constante de exploração. Fonte:
UPUPI-2005
Outros fatores também merecem citação
nesse avanço de desenvolvimento tecnológico e que
tem ajudado substancialmente o estudo e pesquisa de muitas áreas
afins. A exemplo o correio eletrônico, lista de discussão
e bate papo (Chat) tornam mais fácil para os “internautas” se
comunicarem e compartilharem idéias, localmente, nacionalmente
e internacionalmente. Técnicas de ensino a distância
tornam possível aulas interativas e seminários
ocorrerem simultaneamente em locais distantes. Acesso em rede
aos recursos de pesquisas básicas e avançadas está se
expandindo rapidamente. A partir dos seus escritórios,
estudiosos agora podem obter informações de bibliotecas,
agências governamentais e instituições de
pesquisa em qualquer parte do mundo. “As Tecnologias da
informação estão reduzindo substancialmente
o custo de publicação e distribuição
da informação como também reduzindo o tempo
exigido para circular as mais recentes notícias e resultados
de pesquisas.”
Observa-se que todas essas inovações, promovem saltos gigantescos,
impulsionando para o aperfeiçoamento de novos recursos, que se tornam
disponíveis em curto prazo. Gerando uma cadeia de idéias e soluções
que estimulam outras que virão posterior. Hoje se evidencia um maior direcionamento
de estudo voltado para questões ambientais. Existe um crescimento de Satélites
em órbita do planeta com o intuito de planejamento e diagnóstico
relativo a este assunto. A preocupação mundial é compreensível,
sabendo que grandes desmatamentos e queimadas, bem como o efeito da industrialização,
vem alterando o nosso meio ambiente. Talvez seja a grande preocupação
alienígena que os motiva a estarem em constantes incursões em nosso
planeta. Outro fato que merece destaque é o interesse de determinados
Países pelos recursos naturais disponíveis em outros continentes,
que ainda estão em processo inicial de exploração. Sem falar
numa rede de espionagem que avança e ultrapassa barreiras.
As imagens orbitais
permitiram o avanço em todos os campos das ciências.
Fonte: NASA /2005
A tecnologia ocupando
um espaço geográfico em constante avanço.
Fonte:Internet /2005
Com a modernidade tecnológica dos computadores
e imagens digitais, as técnicas manuais utilizadas antigamente
para o conhecimento em muitas outras ciências, tornaram-se
quase obsoletas. Não esquecendo ainda a importância,
no caso da geografia, referente aos mapas, plantas e cartas utilizadas
no passado, e que servem hoje como referencial comparativo de
mudança no espaço estudado. Sabemos que existe
um fator importantíssimo, mesmo diante de tantos avanços
na informática, que se resume na idéia da pesquisa
de campo, olhando de perto uma área, e configurando uma
interpretação pessoal que jamais nenhum equipamento
poderá caracterizar. O computador
sempre será o
aliado e não o construtor dessa idéia e de um resultado
esperado.
O geoprocessamento incrementou-se na computação,
como forma positiva de estudo dos recursos naturais. Fornecendo
elementos que, a cada dia vem produzindo programas e equipamentos
que tem uma maior aplicação nas ciências
ambientais, e demonstrando um resultado de maior precisão
na análise de fenômenos que se manifestam em nosso
planeta. Uma característica sua e inovadora, foi o agrupamento
de muitas informações que no passado eram analisada
separadamente. No contexto atual, essa consolidação
disponibilizou uma agilidade dotada de respostas especificas
para soluções, diagnósticos e aplicações
nos problemas de determinada(s) área(s).Isso demonstra
que é possível também a sua utilização
no campo da ufologia. Permitindo mostrar a potencialidade específica
ou geral de um sistema regional no qual são formadas por
inúmeras camadas de mapas que exibirão informações
dos ambientes naturais, sociais, aéreo-espaciais e outros.
O sensoriamento remoto tornou-se outra peça fundamental
para análise e interpretação das condições
naturais de um determinado espaço. A variedade de informações
contidas nas fotografias aéreas e imagens orbitais têm
motivado o crescimento de especialistas no seu estudo. O que
se ver atualmente é a sofisticação e melhor
qualidade nas imagens obtidas. Se consegue uma análise
de uma área qualquer estabelecida, extraindo-se um maior
número de informações captadas. Isso se
deve ao fato dos equipamentos ser dotados e disponibilizados
de sensores que registram além do campo visual humano.
A informática
disponibiliza amplos recursos. Fonte: Site e-Geo /2005
Existe um enorme potencial de recursos
disponíveis na atualidade, que o pesquisador fica às
vezes confuso em que linha trabalhar. Muitas vezes ele acha
que pode abranger um leque de informações bem
maior do que sua capacidade de interpretação.
Daí corre o risco da superficialidade e não profundidade
em seu campo de estudo. Requer um certo tempo, para que as
idéias tomem o rumo, e os resultados esperados estejam
de acordo com o seu planejamento.
Imagina-se o potencial de um projeto ou trabalho onde estão
disponíveis mapas, plantas e (ou) carta,modelagens 3D
e outros, exibindo-se informações de aspectos geográficos,biológicos,
sociais, estratégicos, tipológicos etc. Tal informação
será um valioso leque amplo de situações
para planejamento de pesquisa de campo, entendimento dos contatos, área
que demonstram riscos de observação, incursão
ou rota dos ufos,recursos naturais disponíveis, características
populacionais e assim por diante. A habilidade em separar estas
informações, e então combiná-las
com outras, oferecerão um grande potencial como ferramenta
de pesquisa e apoio à tomada de decisão. Seja por
parte individual ou grupal.
Hoje, os aspectos metodológicos e práticos de estudos
geográficos, demonstram a necessidade constante de adaptações
e aprimoramento para a nossa realidade ou uma nova (ufológica).
O levantamento de informações para um trabalho,
seja específico ou não, requer um constante amadurecimento
nas idéias, formas e questionamentos que visem alcançar
além dos resultados aguardados. Que seja semeador de projetos
futuros, e permaneça lateralmente aliado com os objetivos
de uma melhor humanidade. Contribuindo harmonicamente com o homem
e a própria natureza. Visando um contato futuro e definitivo
com outras raças que entendem melhor talvez, todos esses
processos que passamos ou ainda iremos ultrapassar.