Questões etimológicas na Ufologia

      
    

Em uma das reuniões da UPUPI, alguns colegas propuseram um intrigante questionamento: Será que os termos ‘ufólogo’ e ‘Grupo de Ufologia’ são realmente compatíveis com as atividades que desenvolvemos?
            Analisemos a etimologia pura da palavra: Ufo = (Unidentified Flying Object), em português OVNI, objetos voadores não identificados. Logia vem do latim Logos, que significa estudo. Por conseguinte, seríamos as pessoas que estudam esses objetos. Porém, é humanamente impossível para os ditos ‘’ufólogos’’ estudarem essas supostas naves, já que elas nunca foram capturadas(Pelo menos segundo a versão oficial dos acontecimentos). Se alguém as estuda, são serviços secretos de Governos especialistas em abafar provas e fatos. Então, que termo nos definiria?
            Consensuou-se que nós devemos ser, além de pessoas com muitas perguntas e curiosidades, uma espécie de investigadores de fenômenos desconhecidos. A terminologia ‘fenômenos desconhecidos’ traz um caráter de neutralidade e é uma descrição exata do que realizamos em nossas entrevistas com testemunhas, vigílias, e pesquisas de campo. Cada membro do grupo tem suas suposições, mas é certo que ainda estamos por afirmar com precisão o que realmente acontece no interior do Piauí; mesmo que os relatos sejam convergentes e apontem para a aparição de naves com provável origem extraterrestre.
            Apesar dessas controvérsias, não pretendemos mudar o nome do grupo nem recriminar a denominação ‘Ufólogo’. É fato que a palavra vêm sendo desmoralizada por indivíduos e grupos sem comprometimento com a verdade. Contudo, o termo foi consagrado na publicação desse tipo de informação, e a UPUPI quer, acima de tudo, contribuir positivamente com a Ufologia, fazendo valer a credibilidade que muitos tentaram( e tentam) tirar.

Ass-Israel Paz, Integrante da UPUPI, acadêmico de direito(CEUT) e jornalismo(UFPI)