FAZENDA VINAGREIRA: 20 ANOS DE MANIFESTAÇÕES
UFOLÓGICAS
Por Flávio Tobler
(Equipe UPUPI)
1. UM LONGO CAMINHO A CUMPRIR
Certas
manifestações ufológicas parecem enraizar
por um longo período em locais específicos. Há suspeitas,
especulações, teorias e outras formas
que tentam explicar porque a insistência do fenômeno numa
região. De acordo com muitos relatos, estas incursões
perduram até por longas décadas. Como se tornassem roteiros
(pré) determinados para serem exercidos com toda (in) regularidade
e objetividade desconhecida. Assim como biólogos acompanham
o comportamento de uma espécie em seu habitat natural, parecem
que os supostos extraterrestres escolhem uma localidade com toda cultura
e características geográficas regionais.
Dando
seqüência a uma série de relatos sobre a
casuística ufológica de José de Freitas (PI),
a União de Pesquisas Ufológicas do Piauí (UPUPI),
procura revelar uma pequena porcentagem da fenomenologia ufológica
daquele município. Na realidade, as manifestações
ocorridas nestas ultimas duas décadas parecem indicar estatisticamente
um numero ainda em fase de pesquisas. O que se pode afirmar conclusivamente é que
a dimensão dos contatos vem se tornando crescente e superando
nossas estimativas. Toda a região é cercada de localidades
que se interligam, e por ser ainda superficial o estudo ufológico
do município, embora siga uma seqüência de artigos
já relatados (terceiro na série), leva-se a especular
que ainda muitas coisas virão à tona. A dificuldade
de deslocamento da equipe de pesquisa para a região justifica
a demora e o relato do pós-contato. Neste caso torna-se indispensável à presença
de um apoio local para a permanência do grupo. Indica ainda
que os fatos narrados serão “homeopáticos” e
gradativos. Num mundo de violência e desconfiança, pessoas
estranhas numa área ou localidade envolvem todo um processo
de aproximação e construção de amizades.
Parece que nós ufólogos sentimos “na pele” o
que os supostos extraterrestres tentam em muitas vezes um contato
com os terrenos.
2.
MUITO PRÓXIMO DE UM REGISTRO OFICIAL
Toda
uma infra-estrutura começa a ser construída gradativamente
para que o grupo esteja condicionado a fazer um registro bem significativo.
Equipamentos indispensáveis a uma vigília ou pesquisa
de campo começam a se incorporar como peça fundamental
de suporte e apoio. Tecnologias em fase experimental estão
sendo planejadas, para condicionar aos ufólogos a interceptação
os supostos óvnis. Tornando as observações noturnas
mais práticas, conclusivas e menor número de erros.
Não podemos afirmar datas precisas de um bom registro ufológico,
mais se imagina uma boa imagem em pouco tempo. Nesta ultima viagem,
apenas alguns dias separou o grupo de um possível bom contato.
Conhecemos as prováveis “rotas” e “percursos” destes
objetos naquela região. Sabemos que suas manifestações
estão “intocáveis” a pelo menos duas décadas.
Das três condições básicas de um registro
de imagens do ufo ou óvni (local, dia e hora certa) só restam
a segunda e terceira. Falta apenas condicionamento do grupo para maiores
visitas àquela localidade.
Não queremos ser especulativos e nem sensacionalistas, a objetividade
destas informações serve como alerta, referência
histórica para o que afirmamos. Nosso Estado servirá de “suporte” para
grandes acontecimentos. O futuro reserva imensas surpresas para uma
região que será vista por muitos com outros olhos. Para
alguns que não querem mudanças, porque usufruem certos
benefícios, e outros que se tornaram pedras no caminho de nossa
evolução humana, afirmo sem conotação
religiosa, sem fanatismo ou “adoração” aos
extraterrestres, que vivemos uma época histórica e reveladora.
3.
UPUPI: NOVOS ASPECTOS DE PESQUISAS UFOLÓGICAS
Sempre
que possível o grupo promove viagens de pesquisas de
campo para determinadas localidades onde o fenômeno ufológico
se manifesta. Sabemos que as dificuldades expostas para quem vivem
em locais urbanos são muitas. Famílias, trabalhos e
obrigações quase intransponíveis andam lado a
lado com os pesquisadores. Tempo é o fator primordial, custos
também se incorporam aos deslocamentos, e sempre é necessário
estabelecer uma organização financeira para despesas
de estadia, combustível e alimentação.
Infelizmente
a permanência em locais de pesquisas nunca ultrapassa às
24 horas, em grande parte bem menos do que isso. Gratificante seria
se pudesse permanecer por vários dias dedicados inteiramente
aos fatos. Por reunir um grupo crescente de pessoas destinadas a ultrapassarem
as barreiras dos avistamentos, a intenção da UPUPI é formar
outras equipes de apoio em várias regiões do nosso Estado
para facilitar os deslocamentos, estadias e itinerários de
pesquisas locais.
Como
união de pesquisadores estamos em fase inicial (menos
de um ano) de formação. Superamos grandes obstáculos
e pretendemos romper certos “adormecimentos” que a ufologia
brasileira parece mergulhar. Alguns devem estar pensando “...
somente casuísticas” e nada mais. Enganam-se! As pesquisas
de campo também começam a terem uma outra objetividade.
A formação individualizada em muitos segmentos da ciência
(geografia, historia, química, biologia, física e outras)
mais incorporada a nível grupal, está permitindo enxergar
sobre outros “olhares” a nossa ufologia. No decorrer do
tempo, alguns artigos serão passados aos leitores abordando
outros aspectos que se manifestam através da ufologia.
4. VOLTANDO A FAZENDA VINAGREIRA
Oficialmente
pela segunda vez o grupo retorna aquela fazenda, somando-se ao terceiro
artigo de relatos ufológicos sobre aquela localidade.
Já que a sede da propriedade fica dentro de um povoado como
o mesmo nome. Sempre ao retornarmos conhecemos uma nova dimensão
que o fenômeno parece tomar. Com dificuldade de tempo, as viagens
quando possíveis são realizadas no final de semana.
Esta ultima ocorreu sábado, 17 de setembro de 2005. O horário
foi semelhante a anterior, bem como nossa chegada. Diferenças
em parte se deram pelo maior numero de participantes e transporte.
Nossa intenção era promover uma vigília em um
local especifico de grande incidência. Constatamos que o fenômeno
havia ocorrido dias anteriores, inclusive sucessivamente por três
dias. A noite foi semelhante à viagem anterior, e aproveitamos
para colocar em dias alguns questionamentos. A sede da fazenda estava
em reforma há duas semanas, o que caracterizou uma pequena
redução na estrutura de apoio. Mais o condicionamento
do grupo as diversas eventualidades que possam acontecer, não
impediu nossa adaptação àquela situação.
Grupo se reuniu na Fazenda para traçar
métodos
de
pesquisas de campo. Fonte: UPUPI/2005
Foi
realizada uma caminhada da fazenda até a localidade de
mesmo nome, aproximadamente 1Km de extensão. Nossa intenção
era fazer outro itinerário maior (5 Km) que liga aquele povoado
até ao rio Marathoan. O objetivo era repetir o percurso que
os moradores fazem e estarmos expostos às mesmas condições
de abordagens do suposto ufo. Como não foi possível
traçar o maior percurso, ficou estabelecido para o próximo
retorno.
Descobrimos
que estes objetos desconhecidos não aparecem ao
final da fase lunar, principalmente em lua cheia. Com certeza pela
luminosidade que nosso satélite natural emana, colocaria em
evidencia o artefato, mesmo que este estivesse apagado. Seus contornos
estariam expostos, bem como outras características. Ultimamente
ele tem se manifestado em uma certa altitude, hora iluminando-se e
reduzindo-se até sumir na escuridão da noite.
5.
PERSEGUIÇÃO,
POUSO E TRABALHOS DESCONHECIDOS...
Senhor
Calázio é um desses moradores que compõem
aquele cenário interiorano piauiense. Figura simples, conversador
e que tem facilidade de comunicação. Da viagem anterior
ele já havia nos relatado sua experiência com o fenômeno
(artigo anterior). Dessa vez paramos novamente em sua residência
que fica a margem da estrada que leva a fazenda Vinagreira para nos
atualizarmos de novos acontecimentos e também para registrar
o depoimento de sua esposa Maria José e seu filho (Paulo Henrique)
que também foram protagonistas de um inusitado encontro com
este suposto ufo. Calázio nos contou que na quarta-feira (14/09/2005)
da mesma semana de nossa viagem, ou seja, três dias anteriores
a nossa chegada, estava como de costume sentado à porta da
sua casa, entre 19:00 e 20:00 horas, quando um objeto iluminou-se
ao alto e próximo no sentido norte. Ficou por alguns instantes
naquele estado até diminuir de intensidade gradativa e completamente.
Esta já era a segunda vez que presenciara este fato. Da outra
foi no sentido sul e ocorreu pouco tempo atrás.
Havíamos afirmado em nosso artigo anterior que colheríamos
mais detalhes da experiência de sua esposa e filho. De fato
conseguimos entrevistá-los e conhecer melhor o episódio
ocorrido com eles. Conta ela, que há um tempo atrás,
não lembrando a data especifica, saíram de casa a meia
noite com destino a residência de sua mãe e avó de
Paulo Henrique. No percurso, uns três a quatro quilômetros à frente,
perceberam no céu uma “estrela” a deslocar-se no
sentido contrário ao seu itinerário. Rapidamente a mesma
luz aproximou-se deles e passou a segui-los, hora mais próxima
e por vezes distante. O pânico se instalou fazendo com que se
escondessem numa moita sempre na aproximação do objeto
e corriam em momentos contrários para avançarem na estrada.
O ufo tentava cercá-los de um lado ao outro, até que
se depois de um certo tempo, deslocou-se para uns duzentos metros à frente
e pousaram.
Paulo Henrique narra a experiência vivida juntamente com sua
mãe.
Fonte: UPUPI/2005
Do
local onde Maria José estava escondida com seu filho,
ouviram por um bom período um bater de metal interrupto, como
se estivessem consertando ou mexendo com alguma coisa. Não
ouviram nenhuma espécie de vozes. Paulo Henrique queria gritar
na tentativa de afugentá-los dali, mais foi impedido por sua
mãe. As 5:00 horas da manhã e com o dia já quase
amanhecendo, viram que o suposto ufo decolou e tomou rumo ignorado.
Como o local do pouso estava no percurso que estavam fazendo, notaram
ao passar pela área marca no capim (amassado) de aproximadamente
2,50 metros, formando um quadrado. Também perceberam marcas
de calçados pequenos em volta do lugar.
Questionados
porque não tentaram ver mais próximo este
fato, relatou-nos que era comentário de muitos que a aproximação
com estes objetos promovem um grande frio e até perigo de morte.
Também que estes seres usam uma indumentária de metal
para protegerem-se. Calázio afirmou que ultimamente a forma
de aparição mudou com relação ao passado.
Agora fica do alto sem muitos deslocamentos e abordagens.
Pode-se
até imaginar pela quantidade de recepção
violenta que em muitas vezes este ufo experimenta (tiros de moradores),
estão prevenindo-se na tentativa de danos maiores ao seu mecanismo
de deslocamento ou propulsão.
6.
UM BALANÇO DOS ACONTECIMENTOS
Em
pouco tempo de pesquisa na região já colhemos um
bom material que servirá para analises e interpretações
futuras sobre outros questionamentos. Os fatos mostram que uma casuística
ufológica se instalou e que continua a manifestar-se por tempo
indeterminado. Os acontecimentos não se deixam intimidar nem
pela investigação de campo. Tornando-se desafiadora
nossa forma de atuação e comprovação material
dos fatos.
As
evidências ufológicas que vem ocorrendo na região
de José de Freitas não são fantasias, nem imaginação
daqueles moradores de localidades periféricas ao município.
Estas mostram situações reais, algumas traumáticas
e outras como mera observação do desconhecido. Cabe
ao grupo e seus colaboradores estabelecerem métodos e estratégias
de atuação e pesquisas. Afinal somos os porta-vozes
de uma “nova” mais tão antiga realidade, esta que
parece brincar de “esconde-esconde”, e se mostra tão
atuante e interrupta. A insistência para registro dos fatos
deve continuar como objetivo principal da UPUPI, até que se
consolidem materialmente as comprovações inquestionáveis
dos acontecimentos ufológicos. As disponibilidades de todos
os pesquisadores estarão sendo adicionadas gradativamente,
e em pouco tempo muitos fatos desconhecidos da sociedade piauiense
tornar-se-ão públicos bem como outras manifestações
ufológicas que acontecem em muitas outras regiões do
nosso imenso Estado.
Equipe de pesquisadores envolvidos nesta viagem:
Flávio
Tobler, Igor Patrik, Aristides, Alberto, Israel,
Gilmar, Samuel e Wilson.
Convidado: Roberto F.
Contato:flaviotobler@hotmail.com
acesse:www.upupi.com.br
Redação: Flávio
Tobler
Núcleo
da UPUPI
Setembro de 2005 |