Por Flávio
Tobler
(Equipe UPUPI)
1.
Rompendo as “barreiras”
Não é de hoje que canais de televisão, emissoras de rádio,
revistas e jornais têm abordado a fenomenologia ufológica. Na
realidade, tornou-se algo que ao longo de nossa era contemporânea tem
despertado interesse mundial e fascínio em muitos segmentos da sociedade
global. Diversos grupos tem sido criados ao redor do mundo para estudarem o
assunto com maior profundidade. Revistas especializadas e uma infinidade de
páginas na Internet torna-se o meio de comunicação pela
qual os adeptos desta ciência ainda não oficializada, se “alimentam” diariamente
de relatos, avistamentos e diversos artigos.
Quando se fala do não reconhecimento da ufologia como ciência,
fundamenta-se como referência, o objeto de estudo que cada segmento científico
aborda. Os milhares de registros fotográficos, centenas de filmes, depoimentos,
fragmentos de metais desconhecidos, marcas de pousos, registros em telas de
radar etc. parecem não serem ainda suficientes para alimentarem o ceticismo
dos inúmeros “Tomé” do nosso mundo que caminham rumo
ao encontro ou confronto com seres de procedências desconhecidas.
Assim como os dinossauros, muitos estão condenados à “extinção” de
seus pensamentos, argumentos que se desmoronarão, e terão que
refazerem seu modo de entender a pluralidade de vidas habitando no universo
e as formas com que civilizações de tecnologias avançadas
interferem em outras. O “andar das carroças” em que vivemos
atualmente, não pode justificar as viagens intersolares ou intergalácticas
de povos distantes, já que andar num lombo de burro de uma cidade a
outra se torna tão cansativo e desgastante, e o mesmo feito num jatinho
com todo conforto possível nem se percebe o romper da distância
e do tempo.
A velha história de que mesmo viajando a velocidade da luz seria inviável,
torna-se a cada dia mais obsoleta. Não se podem justificar os milhões
de cálculos que um bom computador é capaz de fazer por segundo,
apenas se conhecendo os recursos de uma tabuada, ou utilizando equipamentos
da era da válvula. Talvez não sejamos melhores que as formigas,
onde em muitas vezes observamos o seu modo de viver diariamente. Mas será que
já tentamos nos comunicar com elas? Talvez até as mesmas já tenham
dado algum sinal de comunicação, como nós em vigílias
ou outras situações qualquer que buscamos um contato com os ufos.
A escala evolutiva da vida parece mostrar que as comunicações
entre raças e espécimes tornam-se viável ou acontecem
quando a intenção é bilateral. Principalmente quando
ambas necessitam-se para sobreviverem.
Vivemos uma era que romperá gradativamente diversas barreiras. A quebra
de tabus, dogmas que pela ordem natural das coisas se fragmentarão,
religiões em processo de fusão ou extinção. A verdade
dos fatos fala mais forte. Não precisamos ser profetas, visionários
ou lunáticos. Nem tão pouco ser um “maluco beleza”.
Mesmo os “cegos” da vida, ou aqueles que baixarem a cabeça
para não justificarem ou encararem seus erros, estes serão agitados
e sacudidos. Afinal, caminhamos no mesmo solo (terreno) e navegamos no mesmo
espaço sideral. Quem estar no barco, seguro ou não, sofre o balançar
das ondas. Se você sabe nadar, embora o barco afunde, possui mais chance
de se manter nivelado e enxergar o horizonte ou terra firme. Se não
sabe, a possibilidade de vislumbrar o horizonte é pequena e turva.
Fatos marcantes têm agitado a ufologia nas últimas décadas, “contatos
amistosos”, mensagens canalizadas e outras formas de contatos têm
invadido a mídia em geral, não podemos afirmar a veracidade destes
acontecimentos sem um mínimo de prova científica. A mente humana é uma
terra sem dono e em fase de descobertas. A ansiedade, o desejo e delírio
podem provocar as fabulosas “respostas” que tanto aguardamos no
fundo de nossa essência humana. Mais existe acontecimentos locais ou
regionais, desprovidos de qualquer interesse pessoal ou coletivo que tem gerado
pânico, medo e até histeria em populações interiorana
deste nosso imenso País. Refiro-me ao fenômeno “chupa-chupa” que
em décadas anteriores provocaram agitações no Estados
do Amazonas, Pará e Maranhão.
Estes acontecimentos não foram frutos de imaginação, deixaram
seqüelas que o tempo não apaga, fazendo questão de quem
vivenciou os fatos a continuar na lembrança como forma de defesa para
prováveis incursões futuras de uma ou muitas raças ainda
desconhecidas. Estas encontraram numa determinada sociedade afastada ou não
dos centros urbanos, a melhor forma de ataque, investidas ou objetivos
obscuros.
2.
Rede Globo aborda o fenômeno
Já era de se esperar que alguma Rede de televisão pudesse investir
neste tema intrigante. Na realidade há muito tempo se fala em ufologia
nos meios de comunicação. Chacotas e formas irônicas foram
abordadas no passado por pessoas que não tinham o menor conhecimento
ou abrangência dos acontecimentos. Ainda hoje não se trata a ufologia
como deveria ser. Isto é compreensível, afinal esse é o
interesse de muitos que procuram ridicularizar oficialmente o tema, enquanto
por trás dos fatos investem somas altíssimas no seu estudo e
pesquisa, principalmente interesse estratégico e tecnológico.
A Rede Globo percebendo o interesse popular pelo tema, e pela rica casuística
ufológica que se manifesta em nosso País, vive uma fase inovadora
em divulgar fatos que marcaram o curso de nossa história ainda desconhecida
por muitos. Vale lembrar o caso máscara de chumbo, que também
foi exibido e fez uma abordagem profunda do tema. Este episódio aconteceu
no ano de 1966 com a história de dois técnicos eletrônicos
e pesquisadores de Ufologia, mortos de forma misteriosa, no alto do Morro do
Vintém, na cidade de Niterói, antiga capital do Estado do Rio
de Janeiro. Essas mortes estranhas nunca foram esclarecidas. O resgate histórico
dos clássicos de nossa ufologia, mostra que estamos no caminho certo.
Embora aborde um lado que muitos preferem esconder ou não encarar por
colocar os extraterrestres como seres não “bonzinhos”. O
certo é que a variedade de raças que atuam ou continuam agindo
em nosso Planeta, pode demonstrar que parâmetros de bem ou mal se torna
característico de uma cultura qualquer. Onde uma civilização
incorporou padrões científicos, biológicos ou algo ainda
imaginável, rompendo padrões éticos e religiosos.
O que foi construído no contexto histórico de uma raça,
talvez não sirva com referencial para outras. De certa forma, observa-se
que gradativamente tem-se construído no cenário da mídia
nacional, uma imagem de maior credibilidade quanto ao fenômeno. A questão
de abordar temas da área ufológica que passe mensagens espiritualistas,
transcendentais ou negativas, cabe exclusivamente ao programa envolvido. As
experiências vividas pelas testemunhas formarão o enredo e a base
de sustentação da historia. Os efeitos especiais e a trama exposta
condicionarão o telespectador a manter-se “preso” a
tela do seu Tv.
Inovação
da mídia na área ufológica. Fonte: Fotograma do
vídeo Linha Direta/ Rede Globo (2005)
Os
primeiros frutos começam a serem colhidos, permitindo que a opinião
pública se conscientize de fatos importantíssimos e verdadeiros.
Se por trás existem interesses que objetivam esse fim, então
este é o sinal positivo que possibilita aos ufólogos entenderem
os meios necessários que estão sendo empregados para divulgação
em massa. A forma homeopática que tanto se falava, criticava e combatida
por muitos no passado, mostra que é chegada à hora ou momento
participativo da sociedade brasileira encarar os “seus” acontecimentos
(bons ou maus). Temos um território riquíssimo em casuística
de natureza ainda desconhecida. Possuímos por natureza a criatividade,
participação, o despertar investigativo, e tantas outras
qualidades que se somam quando o assunto torna-se interesse pessoal ou
coletivo.
3.
Os ataques de Ufos no Pará: A ponta do “iceberg”
Quando
se fala no fenômeno “Chupa-chupa”, parece viajar
no tempo e reviver a era dos lendários vampiros, figuras folclóricas
que sugavam o sangue de suas vítimas se nenhuma defesa aparente. Se
pudermos pegar ao pé da letra essas referencias, imaginam-se pontos
relativamente coincidentes. Na realidade o que estes seres alienígenas
provocaram nas diversas localidades da imensa região norte do Brasil,
e que ainda hoje aterroriza as mentes principalmente de gente simples e interiorana,
vem do fato em que as vítimas tiveram parte do seu sangue retirado de
forma ainda desconhecida. Marcas no corpo, fraquezas, alguns encontrados inconscientes,
outros sem saberem o que realmente aconteceu. Pânico seria a palavra
ideal para essa situação. Torna-se inadmissível, cruel
e “sanguinário” ações dessa natureza. Por
mais empolgante que sejam as explicações de muitos que vêem
os extraterrestres como “salvadores” dos humanos, nada justificam
tamanhas atrocidades.
Se na era presente, a clonagem humana e células tronco enfrentam muitas
barreiras sociais e religiosas, isso justificando as inúmeras possibilidades
que as mesmas podem promoverem, imagine alguém, ou melhor muitos e desconhecidos,
invadindo lares, famílias, bairros ou populações, retirando
de forma dolorosa e sem permissão o liquido que lhe é mais precioso,
o sangue. A vulgaridade das aparições e incursões promovidas
por estes objetos, manobrados por uma inteligência não identificada,
parecia insinuar que os ataques estavam numa terra sem lei ou dono. O fato
se tornou tão apavorante que foi preciso uma ação militar
para tentar remediar uma situação aparentemente sem controle.
No auge do fenômeno “Chupa-chupa” no Pará, tornou-se
rotina as incursões dos Ufos.
Fonte: idem (2005)
O
coronel reformado da Aeronáutica, Uyrangê Bolívar Soares
Nogueira de Hollanda Lima, quando era capitão, comandou a famosa Operação
Prato realizada na Amazônia entre setembro e dezembro de 1977. Por determinação
do comandante do 1º Comando Aéreo Regional (COMAR), de Belém
(PA), Hollanda comandou e colheu resultados espantosos de uma onda ufológica
sem precedentes. Essa operação militar é considerada única
que se tem notícia no Brasil. Exclusivamente ele foi também o
primeiro oficial de nossas Forças Armadas a vir a público falar
sobre atividades de pesquisas ufológicas que foram desenvolvidas secretamente
em nosso País. Pouco tempo depois de conceder sua entrevista, onde falou
abertamente sobre a sua participação e dos militares, suicidou-se.
Deixando no ar uma polêmica maior que a própria Operação
Prato.
Como muitos que não acreditam no fenômeno, o convencimento de
Hollanda para fatos de origem desconhecida que estavam acontecendo, se deu
após semanas de pesquisa na região de Colares, pequena ilha pertencente
ao Município de Vigia, no litoral do Pará. Diversas aparições
de naves de vários tamanhos e formas, dezenas de casos de ataques, marcas
nos corpos das vitimas contribuíram para consolidar uma opinião
convincente e assustadora do efeito “Chupa-chupa”. Como disse
ele mesmo na sua entrevista a equipe da Revista UFO em junho de 1997:
Todas julgavam que o efeito sugava-lhes o sangue.
E realmente! Verificamos alguns casos e descobrimos que várias delas, principalmente mulheres,
tinham estranhas marcas em seus seios esquerdos, como se fossem dois furos
de agulha em torno de uma mancha marrom. Parecia queimadura de iodo. Então
as pessoas tinham o sangue sugado, em pequena quantidade, por aquelas luzes.
Por isso passaram a apelidá-los de chupa-chupa ou apenas chupa. Era
sempre a mesma coisa: uma luz vinha do nada e seguia alguém, geralmente
uma mulher, que era atingida no seio esquerdo. Às vezes eram homens
que ficavam com marcas nos braços e nas pernas. Na verdade, a
cada dez casos, eram mais ou menos oito mulheres e dois homens (Hollanda,
1997).
Hollanda
fala sobre a Operação Prato (UFO, 1997).Vários óvnis
também foram catalogados.
Fonte: Idem (2005)
Muitas
ocorrências foram registradas, filmadas e fotografadas (mais
de 500) segundo Hollanda. O fenômeno se estendeu também por regiões
circunvizinhas. A fase da Operação deixou clara a gravidade das
manifestações ufológicas naquelas localidades. A população
se armou em muitas vezes para defenderem-se. Segundo Hollanda “eles imaginavam
estar sendo atacados por algum ser maldoso, como um vampiro ou morcego. Os
populares pensavam que eram coisas que vinham de fora, de outro planeta. Eles
já viam formas estranhas e luzes antes de mim. As naves também,
pois demorou muito para eu observá-las”.
Em outros momentos ele comenta que “a população que vivia às
margens do rio usava foguete, andava armada com espingardas de cartucho e de
caça. Foi relatado na Operação Prato que eles portavam
armas. Alguns até atiravam, e eu só dizia para não fazerem
isso. O próprio padre falava que não havia motivo para tanto:” Vocês
nunca vão fazer nada. Quem tentar lhes apontar uma arma ficará 15
dias dormente, imobilizado na rede. “
Seqüência
de Fotos de Ufos tiradas na Amazônia. Fonte: (www.ufo.com.br/
2005)
Todo
o material catalogado e resultante desse projeto elaborado pelo 1º COMAR,
infelizmente se tem muito pouco. Demonstrando que ainda hoje prevalece à censura,
preocupação ou acobertamento, quem sabe seguindo orientações
que são tipicamente normais em muitos outros Países. Segundo
ainda Hollanda, a equipe envolvida na pesquisa, verificou e classificou pelo
menos nove formas de UFOS. Algumas eram sondas, outras naves grandes das quais
saíam objetos menores. Tudo foi filmado e bem documentado, inclusive
as naves pequenas voltando ao interior de suas naves-mãe.
4. Incursões de Ufos em Parnarama
(MA): Uma onda alucinante
O
que foi exibido pelas simulações da Rede Globo no Programa
Linha Direta sobre a Operação Prato realizada no Pará representou
uma parte do que realmente aconteceu. São inúmeros casos que
se tornaria impossível mostrá-los num único episódio.
Soma-se a eles, também fatos que tiveram repercussão no Nordeste
brasileiro. No Maranhão, o fenômeno “Chupa-chupa” se
espalhou por algumas cidades interioranas, entre elas Parnarama (MA), onde
estive pessoalmente por duas vezes no início da minha carreira de pesquisas
ufológicas (1987).
Fazendo parte na época da saudosa Associação Piauiense
de Pesquisa e Estudos Ufológicos (APPEU), permaneci naquela região
fantástica por alguns dias. Distante apenas 86 Km ao sul de Teresina,
a margem esquerda do rio Parnaíba, a cidade é muito simples.
Não existe ponte que ligue os dois Estados. A travessia é feita
por pontão (barco grande e plano que leva os carros até a outra
margem), fato que ainda hoje acontece. Até 1987, época em que
começamos a realizar as pesquisas de campo, a população
do município era de 35.200 habitantes, concentrando-se na sede 12%.
Naquela época havia em Parnarama duas agências bancárias,
um posto telefônico, um de saúde, creche, dois clubes etc. O abastecimento
de combustível era feito através de tambores. A economia era
basicamente primária com predomínio de agricultura rudimentar
e pecuária de corte.
O município era praticamente isolado, distante das grandes rotas rodoviárias
de importância, sem grandes riquezas conhecidas, sem ocorrências
de minerais. Não havia no município instalações
quaisquer, seja militares, civis, energéticas ou industriais. Entre
a população, de gente simples, mas de grande sinceridade, predominava
agricultores e pequenos comerciantes, de nível econômico e cultural
considerados baixos. Estes dados investigados tiveram o propósito maior
de construir de forma clara as condições encontradas ali. Hoje
provavelmente a realidade é bem maior, não cabe descrever aqui
os aspectos atuais do município, mesmo porque nunca mais retornamos
aquela região. Embora soubesse que os fenômenos diminuíram,
e o pânico já não faz parte daquele cenário
encontrado no tempo das pesquisas de campo.
De fato uma onda ufológica sem precedente para o município de
Parnarama, se estabeleceu de 1981 a 1986, as aparições na época
mudaram os hábitos do povo daquela região. Alguns moradores da
sede e regiões circunvizinhas deixaram de ir as “esperas” (caçadas
noturnas), pelo medo que se espalhou com as notícias do fenômeno
conhecido com “chupa-chupa” e o aparecimento das “bolas de
luz”. A partir deste cenário, muitos caçadores destemidos
não saíram mais para as caçadas, que eram realizadas com
freqüências. Quando ainda faziam, estavam sempre acompanhados por
alguém. Outros que entrevistamos, desistiram totalmente de tais práticas.
Caçadas
noturnas provocaram “batalhas” e deixaram seqüelas
inesquecíveis.Fonte: Idem (2005)
Pesquisamos
alguns casos polêmicos, como o de Raimundo Sousa, José Batista
Lima, que supostamente morreram pelo efeito “chupa-chupa”. Um foi
encontrado morto encostado numa árvore e o outro faleceu ao tocar o
solo quando descia do local da “espera”. Ambos mostravam sinais
de palidez e mudança de coloração em certa parte do corpo.
As investigações e estudos na época levaram-nos a acreditar
que não havia provas suficientes para afirma que este fenômeno
provocou os óbitos. Talvez as justificativas dos fatos deu-se pelas
suposições feitas por populares e familiares das vítimas,
devido a forte onda ufológica que ocorria na região, e os mesmos
por estarem aparentemente em saúde perfeita. O certo é que nunca
saberemos a verdade, pois as respostas permanecem caladas com os seus prováveis
protagonistas. Nestes casos, ambos não tiveram tempo para descrever
algum acontecimento inusitado. Existe ainda a informação de que
outros caçadores viram os Ufos sobrevoarem a região no período
dos falecimentos.
Um ponto polêmico desta questão é que ainda havia uma provável
terceira vítima que não conseguimos localizar. A população
vivia assustada com estes fatos, e verdadeiras “batalhas” eram
travadas nas matas daquela região. Caçadores atiravam nos “aparelhos” (denominação
popular para as aparições) e eram atingidos por raios que imobilizavam
ou deixavam sintomas corpóreos por vários dias. Muitos não
saiam à noite e se assustavam com um simples vaga-lume. Entrevistamos
muitas pessoas com experiências das mais diversas.
O município também recebeu a visita do ufólogo internacional
Bob Prat, autor do livro Perigo Alienígena no Brasil. Na época,
um membro da APPEU juntamente com outro de um grupo do Ceará se deslocaram
para aquela região. Pratt colhia na oportunidade informações
que deram sustentação para a edição de sua obra.
Também realizamos na época das pesquisas, uma palestra para mais
de 60 pessoas no auditório daquela prefeitura municipal, esclarecendo
o fenômeno ufológico e conscientizando-os para uma realidade
que ainda era desconhecida.
Parnarama a um certo tempo atrás, também foi noticia na mídia
sobre a queda de um objeto desconhecido que cruzou o espaço daquela
região, precipitando-se e formando uma imensa cratera. Na época
atribuiu-se a um meteorito ou resto de gelo procedente de um despedaçado
cometa. Fato estranho foi que nunca encontraram nenhum fragmento, embora se
tenham cavado o solo durante muito tempo. O objeto foi visto momentos antes
do seu impacto cruzando o céu do vizinho município de Matões
(MA), distante uns 20 km aproximadamente do ponto final. As testemunhas afirmaram
que era uma bola incandescente e produzia um chiado. Havia um caçador
que presenciou assustado o impacto a uns 500 metros do local da sua queda.
Notícias como estas e outras ainda desconhecidas compõem um cenário
típico daquela região. Fatos mais estranhos com certeza levarão
muito tempo a serem divulgados. Há sempre a necessidade do(s) pesquisador
(es) interferirem na vida cotidiana daquele povo simples, através das
investigações e pesquisas de campo. Acima de tudo isso é necessário
nas entrevistas, que os contatados sintam-se confiantes e seguros para deixarem
fluírem suas experiências.
5. O envolvimento com a questão:
Um efeito bem maior
Procurando-se
manter os pés apoiados no chão e um olhar diferente
para o firmamento, imagina-se que as manifestações de alguns
Ufos que atuam em nosso Planeta, parecem utilizar-se de forças manobristas
que causam um certo torpor mental coletivo que desestimulam muitos a investigarem
a fundo questões relativa a esse fenômeno. Leva-se acreditar que
artefatos gigantescos e psicotrônicos (aparelhos que utilizam o poder
metal) atuam em escala global. Talvez seja dessa forma que se dificulta encontrar
provas substanciais, verdadeiras e de grande efeito na mídia. Assim
como os Ufos “apagam” temporariamente as experiências vividas
por muitos em seus mais variados contatos, pode ser possível o controle
de uma população local, regional e até em maior escala.
Nosso cérebro registra todas as nossas experiências vividas no
curso de nossa historia. Esse registro como uma fita magnética,
pode ser apagado, inserido, modificado, codificado e muitos outros recursos
ainda
desconhecidos.
O efeito “Chupa-chupa” ou “Vampirismo espacial” pode
ser bem maior, e sua forma de atuação nas vitimas como é de
conhecimento de muitos, pode envolver processos imperceptíveis ao ser
humano. Se há o mecanismo que se utiliza um raio luminoso para a sucção
do sangue, imagine outras formas não visíveis que deixam muitas
vitimas em processos anêmicos e estes em grande parte são atribuídos
a parasitas, vermes e enfermidades. Assim como a humanidade caminha numa evolução
tecnológica continua, tendo a cada dia inovações mostradas
no mercado e na mídia, também nossos “excursionistas do
espaço” aperfeiçoam-se para exercerem suas praticas
clandestinas e obscuras de forma ainda mais silenciosa.
A todos que não vêem com simpatia a ufologia, pode-se utilizar
uma frase de efeito: “Não basta criticar, tem que participar”.
Esta é uma forma bem razoável de estimular a muitos se
manter mais atentos, perceptivos e com espírito investigativo.
A outros que preferem “olhar” da sua janela para a “casa
do vizinho” (outros
astros), do que ver quem realmente estar mexendo, interferindo ou modificando
o seu próprio ou nosso lar (Terra), lembre-se que os grandes acontecimentos
sejam bons ou ruins pegam de surpresa quem se julgam “preparados” (ex:
grandes potências), imaginem quem desconhece.
*
Flávio Tobler é Técnico eletrônico, Geógrafo
e especialista. Membro da UPUPI.
Contatos: flaviotobler@hotmail.com
acesse: www.upupi.com.br
Núcleo
da UPUPI
Setembro/2005
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