A abordagem alienígena em áreas urbanas:
Caso Darlan/ Teresina-PI

Por Flávio Tobler


1. O perfil da Testemunha

Os fatos ufológicos estão enraizados nas diferentes culturas e raças,visto que não há tempo para suas manifestações. Não podemos negar a veracidade dos acontecimentos, mesmo porque acreditando ou não, eles ocorrem. A “cegueira” de muitos, que se acham “entendidos” em fatos dessa natureza, negam simplesmente por acharem que se tratam de uma miragem, alucinação, fenômeno celeste ou da própria natureza. Mais isso representa uma parcela da sociedade que caminha para extinção. Fico a imaginar como se sentiram abalados, desestruturados e até criticados após fatos concretos revelados pela mídia, governo ou algum órgão de grande credibilidade. Talvez até encontrem outra forma de continuar com a postura radical para com a ufologia, e se assim permanecerem, estarão condenados juntamente com algumas religiões que sempre pregaram a única existência do homem em todo universo. Costumo sempre dizer aos meus amigos, que aquele seguimento da sociedade (político, social ou religioso), que reconheça a pluralidade de mundos habitados no cosmos, estarão firmando passos seguros e crescentes. Isso leva-nos a imaginar como é tamanho o poder da criação.
Muitas pessoas que escutam relatos de contatos com óvnis, questionam algumas vezes a veracidade dos mesmos. Até quando podemos acreditar nos fatos! Será verdade tudo que a testemunha diz! Ou haverá muita imaginação em sua narração! Hoje com a influência da mídia, estimula-se muito para um campo que se soma à fantasia, desejo pessoal, ou até alguma forma de se tornar o centro das atenções. Muitas vezes caminha para um sentido que a psicologia tem mais argumentos para sua justificativa.
Não se pode negar que grandes partes destes acontecimentos, manifestam-se em regiões interioranas, de povo simples, baixa cultura e até em alguns casos, a mais absoluta pobreza. Pessoas que evitam até falarem de suas experiências, porque carregam a honestidade, fato que os deixam orgulhosos, apesar das injustiças sociais e do avanço do capitalismo excluí-los. Não querem ser ridicularizados ou chamados de mentirosos por muitos que não entendem os fatos. Preferem descreverem as suas ocorrências para os pesquisadores que demonstram confiança. Digo isso por experiência pessoal, pois muitas vezes estamos entrevistando uma testemunha, e já existe alguém ali perto só ouvindo, sem que ambas tivessem conhecimentos do fato da outra.
Mais existe uma parcela dos contatados que fogem a regra dos avistamentos em áreas remotas e isolados, e mais ainda, abrange uma categoria que aumenta a credibilidade para os fatos. Não menosprezando a narração do caboclo ou gente humilde, eles de fato são aqueles que presenciam as ocorrências em maior quantidade. Falo de pessoas com conhecimento e nível cultural mais elevado, isto é, acima da média da população interiorana. Estes muitas vezes saem destes lugares na infância ou adolescência para alcançar na cidade uma ascensão impossível do ponto de origem. Desta forma eleva-se o raciocínio lógico, a perceptividade para descreverem as coisas com clareza, e são capazes de até anteciparem situações (ufológicas) por estarem mais cientes do episódio.
Na capital Piauiense (Teresina), já tivemos inúmeras narrações de testemunhas (promotores, médicos, advogados etc.), o que demonstra não haver escolha para os acontecimentos. Recentemente um professor de Física (caso Darlan) foi protagonista de uma experiência inusitada. Fato descrito aqui pela UPUPI e que você confere toda a história em nosso site. Este presenciou com sua esposa a passagem de um óvni sobre o bloco de apartamento onde reside. O seu entendimento de leis de mecânica, inércia e princípios referentes a esta disciplina, contribuiu e muito para a riqueza de detalhes que outros deixariam escapar. Outro fato que o ajudou foi o controle emocional, mesmo tendo a sua esposa um início de histerismo que foi logo contornado por ele. Se todos que presenciassem um fato semelhante se comportassem dessa forma, talvez tivéssemos muitas coisas a acrescentar sobre o fenômeno. Verifica-se que grande parte das testemunhas, procura ocultar-se ou fogem diante destas manifestações. A única coisa a relatar é a presença luminosa do objeto.
Hoje temos no cenário mundial um novo perfil de testemunha, não o conhecido caboclo, trabalhador da roça, médico, juiz e tantos outros que se juntam e formam um cenário consistente de casuística. Temos pessoas que são capazes de desafios aos próprios óvnis, testam os seus poderes de percepção, deslocamento e trajetória. São capazes de investigar por conta própria o que está além do contato, não aceitando somente ver, mais entender o caso. A estes, sejam bem-vindos, continuem muitas vezes com o seu ceticismo, a sua postura acadêmica irá nos ajudar, pois estes estão livres de sugestões ou outros tipos de influencias que tanto prejudicam a ufologia. Como nos disse Darlan, “eu era um pouco cético com relação a estes fatos, agora não tenho dúvida, quero saber agora o que está por traz de tudo isso”.

2. A incursão dos óvnis em áreas urbanas

Grande parte da população não imagina como é crescente o contato em centros urbanos, às vezes ultrapassam a porcentagem da zona rural. Por ele tornar-se muito mais visível, numa região de pouca luminosidade (interior), e por as pessoas humildes não disporem de muitas opções, ficam na porta de suas casas jogando conversa fora e olhando tudo que se passa ao seu redor. Talvez seja essa a impressão de maior ocorrência que nem sempre é verdadeira.
Na cidade eles devem obedecer a uma estratégia de abordagem, ou seja, investem suas pesquisas, trabalhos ou algo parecido num determinado horário. Altas horas da noite pode ser uma tática, visto que a maioria da população está dormindo, e outros dificilmente olham para o alto. Utilizam baixa luminosidade (luz fria) para não serem percebidos, e quando são, desviam rapidamente de curso. Suas escolhas se concentram em pessoas em repouso ou naquelas isoladas. Em fim, a cidade dorme enquanto eles “trabalham”. No caso Darlan é interessante observar a postura da nave, sua luminosidade demonstra a necessidade de permanecer assim enquanto perto das residências. Supõem-se ser dotado de sensores que permitam um maior monitoramento através das paredes e obstáculos. Porque se não fossem, estariam completamente apagados, dificultando a sua visualização. Na imagem abaixo descrevo alguns pontos característicos deste óvni.


Algumas características do óvni de Darlan. Fonte: UPUPI-2005


Pode-se observar ainda que o mesmo deve ativar algum mecanismo de proteção, tipo campo de força, para evitar a ação repentina de pessoas que atiram, jogam coisas e algo parecido. Dificilmente dentro de uma cidade estamos olhando para o alto, porque dispomos de recursos da mídia, trabalhos escolares, e após um dia de jornada no serviço, o único pensamento é o leito familiar. Esta é a grande tática, se hoje dispomos de tecnologias para encontrar formas de vidas em buracos, cavernas até uma profundidade de 30 metros, o que falar em artefatos alienígenas. Talvez esta estratégia não seja somente “deles”, quem sabe as manobras e mecanismos não convencionais de determinados governos não estejam adotando algo semelhante para invadir muitos lares. Quem não lembra do filme “Inimigo do Estado”, onde demonstra claramente esta invasão silenciosa.
Muitas vezes você acorda pela noite depois de um sonho ruim, e nem sempre realmente foi, sabemos que estes objetos dispõem ainda de outros menores (as sondas) que adentram lares, quartos e lugar qualquer. A exemplo disso temos a filmagem de campão redondo (São Paulo) que foi noticiado muitas vezes pela mídia.
A cada dia, notamos um declínio na camuflagem destes objetos, ou quem sabe, sempre se comportaram assim. Fomos nós talvez que “abrimos os olhos” para fatos escancarados no “teto” de nossas casas. Apesar de muitas vezes dispormos de um espaço curto de observação, é possível logicamente calcularmos a distância aproximada de um objeto voador, usando conceitos preliminares como utilizados pelo Professor de Física.


A importância para o campo de observação. Fonte: UPUPI-2005


Os procedimentos dos óvnis indicam semelhança com outros. Fonte: UPUPI


Pôde ele calculá-lo, visto que havia um sentido diagonal de visão. O objeto não estaria tão distante, porque se assim fosse, sairia do raio de observação. Usou pontos referencias, como um carro estacionado no pátio, permitindo aproximar-se do tamanho real da nave. São estas posturas somadas ao equilíbrio emocional que enriquecem o nosso cenário de pesquisa.
Outro fato interessante foi à intencionalidade de percepção por parte do óvni. Se realmente era dirigido ou pilotado por uma inteligência, quis Darlan ser percebido, e para isto pediu sua esposa para acionar e desligar repetidas vezes à luz do quarto. Fato que teve resposta imediata. Fazendo com que o mesmo reagisse e subisse vertiginosamente.

3. Óvnis x homem: falha em seu campo de ação
Presenciar um contato ufológico pode ser difícil, imagina a população. Principalmente com relação as suas manifestações em áreas urbanas. Mais nem sempre é assim. A diferença para o campo, é que nas cidades eles parecem obedecer a padrões de comportamento diferentes ou mais sofisticados de abordagem. Em áreas remotas ou rurais, supõem-se não existir por parte deles, a preocupação com sua camuflagem. E se ainda existe, sabem os limites ou obstáculos que podem ultrapassar.
A falha em seus métodos de incursão, principalmente quando agem nas cidades, é que não imaginam as diferentes e inusitadas situações de reação da população para estes acontecimentos. Cada casa torna-se um caso, cada janela um observatório, e assim vão-se somando as mais diferentes reações. Embora costumem agir na “calada da noite”, ficam às vezes expostos e envolvidos por uma nuvem a longas horas, mesmo de dia, que é facilmente descoberto por um olhar mais crítico de um observador.
Não são capazes de utilizar procedimentos em que pontos, focos ou raios luminosos estejam ausentes. Parecem seguir normas de contato que ainda foge ao nosso entendimento. Camuflam-se também em áreas verdes dentro do perímetro urbano e possuem um interesse enorme por aeroportos. Diante destes fatos e de muito outros que o leitor pode também observar, fica evidente que a manifestação ufológica carece de estratégia mais ousadas. Talvez muitas civilizações que nos visitem, ainda imaginam sermos pouco perceptível para estes fatos.
Enganam-se, porque a mídia contribuiu em forma de filmes, documentários e outros meios, para a abertura mental da população. Ou seja, foi despertado o interesse de muitos para assunto extraplanetário. O número de habitante no planeta Terra, cresceu substancialmente. Máquinas fotográficas, filmadoras, telescópios, sensores, radares, satélites e outros equipamentos triplicaram e se tornaram disponível a uma parcela enorme da sociedade. Algumas civilizações extraterrestres também evoluíram para tornarem-se imperceptíveis em suas manobras, mas não escaparam aos recursos que hoje estão disponíveis. Se o olho humano não consegue ver, mais o infravermelho mostra, como no caso dos avistamentos no México. Em outras situações, o radar não mostra, mais alguém presencia visualmente o(s) objeto(s). Dispomos de um potencial humano que ultrapassa doze bilhões de olhos (6 bilhões de habitante), hoje disponível no planeta Terra. Cada dia torna-se difícil suas manobras em nosso solo, sem que alguém não tenha visto. Talvez a grande falha nossa seja mental, ou seja, eles conhecem muito bem nosso limite cerebral. Somos facilmente influenciados, hipnotizados, e quem sabe até vivenciamos em algumas situações, um mundo holográfico. É possível estarem caminhando ao nosso lado e não serem percebidos, pode existir equipamentos que ativam padrões ou ondas no cérebro humano que desativam, bloqueiam ou desestimulam o raciocínio lógico para questões do não cotidiano, daquilo que é freqüente para o nosso convívio. Tudo o que vemos é constantemente arquivado na mente, comparado posteriormente. Somos um banco de dados em constate acesso.
As duas maiores potencias do Planeta, utilizaram-se da parapsicologia no período da Guerra Fria. Uma batalha que motivava o interesse na potencialidade humana em interferir mentalmente em outra a grande distância. E isso não foi fantasia, fato real que até hoje deve ser utilizado em laboratórios de interesse militar. Se isso é possível de humano para outro que utiliza no máximo 10% da capacidade mental, deixo a seu critério avaliar outras raças que já ultrapassaram e muito esses limites.
Vivemos numa época de despertar,de não fechar os olhos, a mente, o coração, as idéias, a lógica e a razão. Não podemos seguir sempre a opinião das massas (população), porque estas às vezes, podem ser o reflexo intencional de algo maior. Manipulável, manobrável com interesse que você desconhece. A idéia ultrapassada de que “não estamos preparados” mascara algo ainda maior, sinistro, tenebroso e violento. Uma humanidade não deve ser escrava de outra, nem cobaia, ou material de consumo genético. Temos o direito de evoluir conhecendo a verdade e não criando mentiras. Não somos “curral planetário”, e nem participamos de “leilões intergalácticos”, é hora de conhecer os fatos, seja pela palavra, pela força, ação ou outra forma qualquer. Chega de “salvadores das estrelas” e outras definições que tem enchido os bolsos de muitos. A ufologia não deve ser restrita a poucos, ela também não é religião e nem seita. Os fanáticos e adoradores irão sempre existir, e as religiões também devem avançar. Os obstáculos que vierem com a consolidação dos acontecimentos, estes o tempo se encarregarão de neutralizá-los como a natureza faz com aquilo desnecessário a sua evolução.

* Flávio Tobler é Pesquisador da União de Pesquisas ufológicas do Piauí (UPUPI), Técnico eletrônico, geógrafo e Especialista.

Outros artigos acesse: http://www.upupi.com.br

Contatos: flaviotobler@hotmail.com

Abril-2005