1. O perfil da Testemunha
Os fatos ufológicos estão enraizados nas diferentes culturas
e raças,visto que não há tempo para suas manifestações.
Não podemos negar a veracidade dos acontecimentos, mesmo porque acreditando
ou não, eles ocorrem. A “cegueira” de muitos, que se acham “entendidos” em
fatos dessa natureza, negam simplesmente por acharem que se tratam de uma miragem,
alucinação, fenômeno celeste ou da própria natureza.
Mais isso representa uma parcela da sociedade que caminha para extinção.
Fico a imaginar como se sentiram abalados, desestruturados e até criticados
após fatos concretos revelados pela mídia, governo ou algum órgão
de grande credibilidade. Talvez até encontrem outra forma de continuar
com a postura radical para com a ufologia, e se assim permanecerem, estarão
condenados juntamente com algumas religiões que sempre pregaram a única
existência do homem em todo universo. Costumo sempre dizer aos meus amigos,
que aquele seguimento da sociedade (político, social ou religioso),
que reconheça a pluralidade de mundos habitados no cosmos, estarão
firmando passos seguros e crescentes. Isso leva-nos a imaginar como é tamanho
o poder da criação.
Muitas pessoas que escutam relatos de contatos com óvnis, questionam
algumas vezes a veracidade dos mesmos. Até quando podemos acreditar
nos fatos! Será verdade tudo que a testemunha diz! Ou haverá muita
imaginação em sua narração! Hoje com a influência
da mídia, estimula-se muito para um campo que se soma à fantasia,
desejo pessoal, ou até alguma forma de se tornar o centro das atenções.
Muitas vezes caminha para um sentido que a psicologia tem mais argumentos
para sua justificativa.
Não se pode negar que grandes partes destes acontecimentos, manifestam-se
em regiões interioranas, de povo simples, baixa cultura e até em
alguns casos, a mais absoluta pobreza. Pessoas que evitam até falarem
de suas experiências, porque carregam a honestidade, fato que os deixam
orgulhosos, apesar das injustiças sociais e do avanço do capitalismo
excluí-los. Não querem ser ridicularizados ou chamados de mentirosos
por muitos que não entendem os fatos. Preferem descreverem as suas ocorrências
para os pesquisadores que demonstram confiança. Digo isso por experiência
pessoal, pois muitas vezes estamos entrevistando uma testemunha, e já existe
alguém ali perto só ouvindo, sem que ambas tivessem conhecimentos
do fato da outra.
Mais existe uma parcela dos contatados que fogem a regra dos avistamentos
em áreas
remotas e isolados, e mais ainda, abrange uma categoria que aumenta a credibilidade
para os fatos. Não menosprezando a narração do caboclo
ou gente humilde, eles de fato são aqueles que presenciam as ocorrências
em maior quantidade. Falo de pessoas com conhecimento e nível cultural
mais elevado, isto é, acima da média da população
interiorana. Estes muitas vezes saem destes lugares na infância ou adolescência
para alcançar na cidade uma ascensão impossível do ponto
de origem. Desta forma eleva-se o raciocínio lógico, a perceptividade
para descreverem as coisas com clareza, e são capazes de até anteciparem
situações (ufológicas) por estarem mais cientes do episódio.
Na capital Piauiense (Teresina), já tivemos inúmeras narrações
de testemunhas (promotores, médicos, advogados etc.), o que demonstra
não haver escolha para os acontecimentos. Recentemente um professor
de Física (caso Darlan) foi protagonista de uma experiência inusitada.
Fato descrito aqui pela UPUPI e que você confere toda a história
em nosso site. Este presenciou com sua esposa a passagem de um óvni
sobre o bloco de apartamento onde reside. O seu entendimento de leis de mecânica,
inércia e princípios referentes a esta disciplina, contribuiu
e muito para a riqueza de detalhes que outros deixariam escapar. Outro fato
que o ajudou foi o controle emocional, mesmo tendo a sua esposa um início
de histerismo que foi logo contornado por ele. Se todos que presenciassem um
fato semelhante se comportassem dessa forma, talvez tivéssemos muitas
coisas a acrescentar sobre o fenômeno. Verifica-se que grande parte das
testemunhas, procura ocultar-se ou fogem diante destas manifestações.
A única coisa a relatar é a presença luminosa do objeto.
Hoje temos no cenário mundial um novo perfil de testemunha, não
o conhecido caboclo, trabalhador da roça, médico, juiz e tantos
outros que se juntam e formam um cenário consistente de casuística.
Temos pessoas que são capazes de desafios aos próprios óvnis,
testam os seus poderes de percepção, deslocamento e trajetória.
São capazes de investigar por conta própria o que está além
do contato, não aceitando somente ver, mais entender o caso. A estes,
sejam bem-vindos, continuem muitas vezes com o seu ceticismo, a sua postura
acadêmica irá nos ajudar, pois estes estão livres de sugestões
ou outros tipos de influencias que tanto prejudicam a ufologia. Como nos disse
Darlan, “eu era um pouco cético com relação a estes
fatos, agora não tenho dúvida, quero saber agora o que está por
traz de tudo isso”.
2. A incursão dos óvnis em áreas
urbanas
Grande parte
da população não imagina como é crescente
o contato em centros urbanos, às vezes ultrapassam a porcentagem da
zona rural. Por ele tornar-se muito mais visível, numa região
de pouca luminosidade (interior), e por as pessoas humildes não disporem
de muitas opções, ficam na porta de suas casas jogando conversa
fora e olhando tudo que se passa ao seu redor. Talvez seja essa a impressão
de maior ocorrência que nem sempre é verdadeira.
Na cidade eles devem obedecer a uma estratégia de abordagem, ou seja,
investem suas pesquisas, trabalhos ou algo parecido num determinado horário.
Altas horas da noite pode ser uma tática, visto que a maioria da população
está dormindo, e outros dificilmente olham para o alto. Utilizam baixa
luminosidade (luz fria) para não serem percebidos, e quando são,
desviam rapidamente de curso. Suas escolhas se concentram em pessoas em repouso
ou naquelas isoladas. Em fim, a cidade dorme enquanto eles “trabalham”.
No caso Darlan é interessante observar a postura da nave, sua luminosidade
demonstra a necessidade de permanecer assim enquanto perto das residências.
Supõem-se ser dotado de sensores que permitam um maior monitoramento
através das paredes e obstáculos. Porque se não fossem,
estariam completamente apagados, dificultando a sua visualização.
Na imagem abaixo descrevo alguns pontos característicos deste óvni.
Algumas características do óvni de Darlan. Fonte: UPUPI-2005
Pode-se observar ainda que o mesmo deve ativar algum mecanismo de proteção,
tipo campo de força, para evitar a ação repentina de pessoas
que atiram, jogam coisas e algo parecido. Dificilmente dentro de uma cidade
estamos olhando para o alto, porque dispomos de recursos da mídia, trabalhos
escolares, e após um dia de jornada no serviço, o único
pensamento é o leito familiar. Esta é a grande tática,
se hoje dispomos de tecnologias para encontrar formas de vidas em buracos,
cavernas até uma profundidade de 30 metros, o que falar em artefatos
alienígenas. Talvez esta estratégia não seja somente “deles”,
quem sabe as manobras e mecanismos não convencionais de determinados
governos não estejam adotando algo semelhante para invadir muitos lares.
Quem não lembra do filme “Inimigo do Estado”, onde demonstra
claramente esta invasão silenciosa.
Muitas vezes você acorda pela noite depois de um sonho ruim, e nem sempre
realmente foi, sabemos que estes objetos dispõem ainda de outros menores
(as sondas) que adentram lares, quartos e lugar qualquer. A exemplo disso temos
a filmagem de campão redondo (São Paulo) que foi noticiado muitas
vezes pela mídia.
A cada dia, notamos um declínio na camuflagem destes objetos, ou quem
sabe, sempre se comportaram assim. Fomos nós talvez que “abrimos
os olhos” para fatos escancarados no “teto” de nossas casas.
Apesar de muitas vezes dispormos de um espaço curto de observação, é possível
logicamente calcularmos a distância aproximada de um objeto voador, usando
conceitos preliminares como utilizados pelo Professor de Física.
A importância para o campo de observação.
Fonte: UPUPI-2005
Os procedimentos dos óvnis indicam semelhança
com outros. Fonte: UPUPI
Pôde ele calculá-lo, visto que havia um sentido diagonal de visão.
O objeto não estaria tão distante, porque se assim fosse, sairia
do raio de observação. Usou pontos referencias, como um carro
estacionado no pátio, permitindo aproximar-se do tamanho real da nave.
São estas posturas somadas ao equilíbrio emocional que enriquecem
o nosso cenário de pesquisa.
Outro fato interessante foi à intencionalidade de percepção
por parte do óvni. Se realmente era dirigido ou pilotado por uma inteligência,
quis Darlan ser percebido, e para isto pediu sua esposa para acionar e desligar
repetidas vezes à luz do quarto. Fato que teve resposta imediata.
Fazendo com que o mesmo reagisse e subisse vertiginosamente.
3. Óvnis x homem: falha em seu campo de ação
Presenciar um contato ufológico pode ser difícil, imagina a população.
Principalmente com relação as suas manifestações
em áreas urbanas. Mais nem sempre é assim. A diferença
para o campo, é que nas cidades eles parecem obedecer a padrões
de comportamento diferentes ou mais sofisticados de abordagem. Em áreas
remotas ou rurais, supõem-se não existir por parte deles, a preocupação
com sua camuflagem. E se ainda existe, sabem os limites ou obstáculos
que podem ultrapassar.
A falha em seus métodos de incursão, principalmente quando agem
nas cidades, é que não imaginam as diferentes e inusitadas situações
de reação da população para estes acontecimentos.
Cada casa torna-se um caso, cada janela um observatório, e assim vão-se
somando as mais diferentes reações. Embora costumem agir na “calada
da noite”, ficam às vezes expostos e envolvidos por uma nuvem
a longas horas, mesmo de dia, que é facilmente descoberto por um olhar
mais crítico de um observador.
Não são capazes de utilizar procedimentos em que pontos, focos
ou raios luminosos estejam ausentes. Parecem seguir normas de contato que ainda
foge ao nosso entendimento. Camuflam-se também em áreas verdes
dentro do perímetro urbano e possuem um interesse enorme por aeroportos.
Diante destes fatos e de muito outros que o leitor pode também observar,
fica evidente que a manifestação ufológica carece de estratégia
mais ousadas. Talvez muitas civilizações que nos visitem, ainda
imaginam sermos pouco perceptível para estes fatos.
Enganam-se, porque a mídia contribuiu em forma de filmes, documentários
e outros meios, para a abertura mental da população. Ou seja,
foi despertado o interesse de muitos para assunto extraplanetário. O
número de habitante no planeta Terra, cresceu substancialmente. Máquinas
fotográficas, filmadoras, telescópios, sensores, radares, satélites
e outros equipamentos triplicaram e se tornaram disponível a uma parcela
enorme da sociedade. Algumas civilizações extraterrestres também
evoluíram para tornarem-se imperceptíveis em suas manobras, mas
não escaparam aos recursos que hoje estão disponíveis.
Se o olho humano não consegue ver, mais o infravermelho mostra, como
no caso dos avistamentos no México. Em outras situações,
o radar não mostra, mais alguém presencia visualmente o(s) objeto(s).
Dispomos de um potencial humano que ultrapassa doze bilhões de olhos
(6 bilhões de habitante), hoje disponível no planeta Terra. Cada
dia torna-se difícil suas manobras em nosso solo, sem que alguém
não tenha visto. Talvez a grande falha nossa seja mental, ou seja, eles
conhecem muito bem nosso limite cerebral. Somos facilmente influenciados, hipnotizados,
e quem sabe até vivenciamos em algumas situações, um mundo
holográfico. É possível estarem caminhando ao nosso lado
e não serem percebidos, pode existir equipamentos que ativam padrões
ou ondas no cérebro humano que desativam, bloqueiam ou desestimulam
o raciocínio lógico para questões do não cotidiano,
daquilo que é freqüente para o nosso convívio. Tudo o que
vemos é constantemente arquivado na mente, comparado posteriormente.
Somos um banco de dados em constate acesso.
As duas maiores potencias do Planeta, utilizaram-se da parapsicologia no
período
da Guerra Fria. Uma batalha que motivava o interesse na potencialidade humana
em interferir mentalmente em outra a grande distância. E isso não
foi fantasia, fato real que até hoje deve ser utilizado em laboratórios
de interesse militar. Se isso é possível de humano para outro
que utiliza no máximo 10% da capacidade mental, deixo a seu critério
avaliar outras raças que já ultrapassaram e muito esses limites.
Vivemos numa época de despertar,de não fechar os olhos, a mente,
o coração, as idéias, a lógica e a razão.
Não podemos seguir sempre a opinião das massas (população),
porque estas às vezes, podem ser o reflexo intencional de algo maior.
Manipulável, manobrável com interesse que você desconhece.
A idéia ultrapassada de que “não estamos preparados” mascara
algo ainda maior, sinistro, tenebroso e violento. Uma humanidade não
deve ser escrava de outra, nem cobaia, ou material de consumo genético.
Temos o direito de evoluir conhecendo a verdade e não criando mentiras.
Não somos “curral planetário”, e nem participamos
de “leilões intergalácticos”, é hora de conhecer
os fatos, seja pela palavra, pela força, ação ou outra
forma qualquer. Chega de “salvadores das estrelas” e outras definições
que tem enchido os bolsos de muitos. A ufologia não deve ser restrita
a poucos, ela também não é religião e nem seita.
Os fanáticos e adoradores irão sempre existir, e as religiões
também devem avançar. Os obstáculos que vierem com a consolidação
dos acontecimentos, estes o tempo se encarregarão de neutralizá-los
como a natureza faz com aquilo desnecessário a sua evolução.
* Flávio Tobler é Pesquisador da União de Pesquisas ufológicas
do Piauí (UPUPI), Técnico eletrônico, geógrafo e Especialista.
Outros artigos
acesse: http://www.upupi.com.br
Contatos: flaviotobler@hotmail.com
Abril-2005