
              “Entre o céu e a Terra”: Aparições Marianas e ufológicas no Piauí
               
              Por  Flávio Tobler
              
               
              1. Localidade Castelete:  Símbolo de religiosidade
               
              Ao longo desses  anos  que o grupo UPUPI vem pesquisando  supostas atividades ufológicas no interior do Piauí, deparamos com um cenário  tipicamente conhecido pela maioria dos que apreciam o fenômeno. Geralmente as  manifestações procuram seguir certas semelhanças de acordo com o nível de  contato. Acontece também que em alguns fatos investigados pelos pesquisadores  que se dedicam a essa área, muitos se deparam com aparições que tendem a  encaixar-se dentro de parâmetros tipicamente religiosos. Levando muitos  ufólogos a certos questionamentos. Ampliando mais ainda o caráter misterioso  dos supostos ufos ou óvnis.
                Podemos admitir que em certos casos a religiosidade e a ufologia  estão intimamente “entrelaçadas”, talvez ocasionada pelos erros de  interpretação ou manipulações psicológicas que ganham consistência com o passar  do tempo. Há também outras possibilidades que parece indicar unicamente apenas  um tipo de fenômeno e que se torna mascarado pelo outro. Mas se os dois  estiverem ocorrendo simultaneamente, então o assunto ganha volume e abre um  leque de inigualáveis suposições. Haverá sempre a necessidade do investigador  (es) não cair na teia discursiva dos populares, procurando aprofundar-se  gradativamente, arquivando os depoimentos para conclusões posteriores.
               Dentro desta ótica e procurando entender como se comporta a  fenomenologia ufológica em nosso Estado (Piauí), resolvemos conhecer uma  localidade conhecida como Castelete que fica próxima do município de Pau d´arco  do Piauí. O local é de peregrinação religiosa, onde alguns moradores locais no  passado tiveram encontros com as chamadas Aparições marianas. Tínhamos  informação que na região também se manifestava atividades ufológicas, e essa  diversidade de ocorrências despertaram nosso interesse para um campo de  investigação inusitado. Essa dualidade envolvendo religiosidade e ufologia  instigou-nos a vivenciar in loco o relacionamento da comunidade com este duplo  fenômeno.
Dentro desta ótica e procurando entender como se comporta a  fenomenologia ufológica em nosso Estado (Piauí), resolvemos conhecer uma  localidade conhecida como Castelete que fica próxima do município de Pau d´arco  do Piauí. O local é de peregrinação religiosa, onde alguns moradores locais no  passado tiveram encontros com as chamadas Aparições marianas. Tínhamos  informação que na região também se manifestava atividades ufológicas, e essa  diversidade de ocorrências despertaram nosso interesse para um campo de  investigação inusitado. Essa dualidade envolvendo religiosidade e ufologia  instigou-nos a vivenciar in loco o relacionamento da comunidade com este duplo  fenômeno.
   Estivemos naquela  localidade na tarde de sábado, 02 de junho de 2007. O percurso é feito com  certa tranqüilidade (asfalto), e o tempo de deslocamento da capital (Teresina)  não ultrapassa uma hora e meia (70 Km aprox.). Ao chegar no município de Altos,  no primeiro sinal de trânsito dobra-se à direita, seguindo uma estrada  pavimentada (PI) ligando aos municípios de Alto Longá e Beneditinos. Quando se  cruza uma bifurcação a uns vinte quilômetros aproximadamente, segue a estrada da  direita. Em poucos minutos chega-se ao referido lugar.  
                No trajeto, pode-se observar após os limites rurais do município  de Altos, que a natureza caprichou em suas formações geológicas e  geomorfológicas.Visualizam-se também muitos morros, e estas características  estimulam nossos pensamentos na tentativa de encontrar respostas dentro da  nossa área investigativa. Quando se pesquisa atividades ufológicas é preciso  estar atento ao ambiente envolvido e não somente nos casos acontecidos, porque  este conjunto de informações abre espaço para as possíveis justificativas  destas manifestações.
               No primeiro ponto que paramos na localidade para começar  nossas investigações, por obra do destino ou algo maior, conhecemos Socorro  Alves, responsável pela Capela que ali se encontra. Pessoa acolhedora e de uma  religiosidade admirável, logo facilitou nosso trabalho de campo, narrando os  fatos que envolveram as aparições de Nossa Senhora da Conceição. Após uma  conversa informal em um estabelecimento comercial ali presente, logo subimos  aquele morro juntamente com o Senhor Vagner, morador local, para conhecer a  capela e ouvir da mesma in loco uma retrospectiva das manifestações religiosas  daquele santuário.
No primeiro ponto que paramos na localidade para começar  nossas investigações, por obra do destino ou algo maior, conhecemos Socorro  Alves, responsável pela Capela que ali se encontra. Pessoa acolhedora e de uma  religiosidade admirável, logo facilitou nosso trabalho de campo, narrando os  fatos que envolveram as aparições de Nossa Senhora da Conceição. Após uma  conversa informal em um estabelecimento comercial ali presente, logo subimos  aquele morro juntamente com o Senhor Vagner, morador local, para conhecer a  capela e ouvir da mesma in loco uma retrospectiva das manifestações religiosas  daquele santuário.
               
              
                  
                 Socorro contou-nos que em 29 de Abril de 1958, um morador  daquela comunidade conhecido como Venâncio, homem de fé e temente a Deus,  invocou a providencia divina para que amenizasse a seca que castigava aquela  região. Se a graça fosse alcançada, o mesmo faria penitencia e orações. Naquele  mesmo dia que fez o pedido, a noite sonhou com uma mulher que indicava aquele  morro como local que o mesmo deveria cumprir o que prometera para conseguir a  graça. No dia seguinte subiu aquele ponto específico e começou a realizar a sua  promessa. No alto teve o seu primeiro encontro com uma mulher que logo identificou  a aparição como sendo de Nossa Senhora da Conceição.Ao descer e seguir até sua  casa pôde observar uma intensa chuva que marcou um ano de fartura, todo o  legume e a plantação em geral indicaram que o seu sacrifício tinha sido  atendido. A partir deste momento a sua família começou a participar das  penitencias, e os vizinhos e curiosos conhecendo a história também se  incorporaram às romarias.
Socorro contou-nos que em 29 de Abril de 1958, um morador  daquela comunidade conhecido como Venâncio, homem de fé e temente a Deus,  invocou a providencia divina para que amenizasse a seca que castigava aquela  região. Se a graça fosse alcançada, o mesmo faria penitencia e orações. Naquele  mesmo dia que fez o pedido, a noite sonhou com uma mulher que indicava aquele  morro como local que o mesmo deveria cumprir o que prometera para conseguir a  graça. No dia seguinte subiu aquele ponto específico e começou a realizar a sua  promessa. No alto teve o seu primeiro encontro com uma mulher que logo identificou  a aparição como sendo de Nossa Senhora da Conceição.Ao descer e seguir até sua  casa pôde observar uma intensa chuva que marcou um ano de fartura, todo o  legume e a plantação em geral indicaram que o seu sacrifício tinha sido  atendido. A partir deste momento a sua família começou a participar das  penitencias, e os vizinhos e curiosos conhecendo a história também se  incorporaram às romarias.
              
                  
                  
                 Com o tempo padres celebravam missas no local e grandes  peregrinações enraizaram-se naquela localidade, marcando um festejo que se  inicia no final de novembro até o dia oito de Dezembro, que é consagrado a Nossa  Senhora da Conceição. Socorro falou-nos que Venâncio teve vários encontros  sobrenaturais e que também outras pessoas também puderam vivenciar a mesma  experiência. Por ser ainda pequena na época dos intensos movimentos religiosos,  lembra somente do senhor Ângelo Carlos, pedreiro daquela região e que fazia os  serviços na capela. Conta ela que este senhor teve o seu primeiro encontro  marcado por uma intensa ventania no alto daquele morro. Ela afirma conhecê-lo e  garante que o mesmo é de bom caráter e de muita responsabilidade. Ainda hoje  ele sustenta os seus encontros, e que o mesmo mais ouvia das aparições do que  falava. Na sua última visão ela comentou que não mais apareceria, mas que o  milagre continuaria. A sua ausência seria porque o lugar havia se transformado,  a população não estariam vivendo a fé em sua totalidade. No período de festejos  havia muita devassidão, bebedeiras, e que a objetividade de um  ponto religioso e sagrado estava adulterado.
Com o tempo padres celebravam missas no local e grandes  peregrinações enraizaram-se naquela localidade, marcando um festejo que se  inicia no final de novembro até o dia oito de Dezembro, que é consagrado a Nossa  Senhora da Conceição. Socorro falou-nos que Venâncio teve vários encontros  sobrenaturais e que também outras pessoas também puderam vivenciar a mesma  experiência. Por ser ainda pequena na época dos intensos movimentos religiosos,  lembra somente do senhor Ângelo Carlos, pedreiro daquela região e que fazia os  serviços na capela. Conta ela que este senhor teve o seu primeiro encontro  marcado por uma intensa ventania no alto daquele morro. Ela afirma conhecê-lo e  garante que o mesmo é de bom caráter e de muita responsabilidade. Ainda hoje  ele sustenta os seus encontros, e que o mesmo mais ouvia das aparições do que  falava. Na sua última visão ela comentou que não mais apareceria, mas que o  milagre continuaria. A sua ausência seria porque o lugar havia se transformado,  a população não estariam vivendo a fé em sua totalidade. No período de festejos  havia muita devassidão, bebedeiras, e que a objetividade de um  ponto religioso e sagrado estava adulterado.
               Socorro relatou-nos ainda sobre algumas rochas que os  populares costumam levar daquele local para fazer remédios, aplicações sobre o  corpo. Ela Relatou que pessoas testemunharam as suas curas devido ao produto  (até de câncer). Lembrou-se de uma enfermeira que trabalhava no hospital São  Marcos em Teresina (Piauí), com problemas de queimadura no braço. Já havia  usado vários medicamentos e sem evolução no tratamento. Um certo dia a sua  irmã, comentou com esta colega de trabalho se a mesma acreditava que poderia  ser curada pela aplicação do pó daquela rocha. Confirmou para a amiga que se  fosse para ficar boa teria fé. Em pouco tempo estava completamente sarada.  Devido à cura a mesma levou o produto para sua filha e outras pessoas que  residem em São Luis (MA) e até para São Paulo.
Socorro relatou-nos ainda sobre algumas rochas que os  populares costumam levar daquele local para fazer remédios, aplicações sobre o  corpo. Ela Relatou que pessoas testemunharam as suas curas devido ao produto  (até de câncer). Lembrou-se de uma enfermeira que trabalhava no hospital São  Marcos em Teresina (Piauí), com problemas de queimadura no braço. Já havia  usado vários medicamentos e sem evolução no tratamento. Um certo dia a sua  irmã, comentou com esta colega de trabalho se a mesma acreditava que poderia  ser curada pela aplicação do pó daquela rocha. Confirmou para a amiga que se  fosse para ficar boa teria fé. Em pouco tempo estava completamente sarada.  Devido à cura a mesma levou o produto para sua filha e outras pessoas que  residem em São Luis (MA) e até para São Paulo.
                Tivemos informação que no passado estranhas luzes foram vistas  sobre aquele morro, fazendo movimentos irregulares, circulares e de subidas e  descidas. Outros fenômenos eram associados às estranhas movimentações de  pássaros que se deslocavam para aquele ponto. Socorro confirmou que de sua casa  que fica a um quilometro distante dali via estas aparições. Estes fatos foram  mais intensos a uns quinze anos atrás.
              2.Vigília em local místico
               Após a narrativa de Socorro Alves naquele local de grande  peregrinação religiosa, pedimos a permissão para passarmos a noite naquele  ponto.Tivemos a confirmação da mesma que gentilmente deixou-nos à vontade e  indicando os pontos onde poderíamos nos abrigar. Há próxima a capela algumas  casas que servem para as atividades dos festejos no fim do ano. O local tem  iluminação, mesa e balcão, contribuindo para que se realize algo tipo lanche,  jantar etc.
Após a narrativa de Socorro Alves naquele local de grande  peregrinação religiosa, pedimos a permissão para passarmos a noite naquele  ponto.Tivemos a confirmação da mesma que gentilmente deixou-nos à vontade e  indicando os pontos onde poderíamos nos abrigar. Há próxima a capela algumas  casas que servem para as atividades dos festejos no fim do ano. O local tem  iluminação, mesa e balcão, contribuindo para que se realize algo tipo lanche,  jantar etc.
                Como o carro se deslocou somente até uma parte do morro, já que o  resto é feito a pé devido às inclinações rochosas, voltamos para pegarmos  mochilas e acessórios para a nossa pernoitada. Após um lanche reforçado e  agilizando o melhor ponto de observação, preferimos ficar na parte lateral da  Capela voltado ao ponto norte geográfico. Neste mesmo lado existe uma escadaria  que dar acesso à imagem de nossa senhora da Conceição encravada na rocha.
                Tínhamos a possibilidade de armar nossas redes na casa, mais  preferimos ficar a céu aberto para melhor visualização. Quando a noite chegou,  ficamos maravilhados e contemplando a imensidão do universo com suas infinitas  estrelas. Já havia um bom tempo em que este visual nos causava saudade. Diante  de algumas atualizações e reflexões do que havíamos progredido naquela pesquisa,  discutimos por algumas vezes sobre o que faríamos na manhã seguinte.
                A noite só não melhor para visualizar alguma atividade  supostamente ufológica porque tivemos a companhia da lua. Era o dia posterior a  cheia, e sua luminosidade sobrepôs aos outros pontos de menor intensidade.  Sabíamos que dificilmente alguma atividade desconhecida poderia ser observada,  mas o nosso objetivo era conhecer o lugar e estabelecer um novo ponto de  contato e mapeamento. Mas à noite ainda nos reservava alguns fatos que vale  aqui descrevê-los.
               Num certo momento em que o grupo conversava, um membro  sentiu sede e procurou nossa garrafa térmica com água. Tínhamos deixado na casa  de apoio que fica a uns 40 metros do ponto que estávamos. Havia necessidade de  uma lanterna porque as luzes que ali iluminavam estavam desligadas. No  percurso, as escadarias necessitavam de boa visibilidade por causa de sua  inclinação. Ao retornar notamos um semblante diferente naquele pesquisador que  foi logo dizendo que alguém havia aberto as portas da capela. Era tarde da  noite e o trajeto lá de baixo fica complicado de ser feito pela distancia e  escuridão. Mesmo porque do alto acompanhamos o apagar das luzes dos moradores.  Há única possibilidade seria uma brisa forte. Mais do ponto onde estávamos não  foi percebido nenhuma.
Num certo momento em que o grupo conversava, um membro  sentiu sede e procurou nossa garrafa térmica com água. Tínhamos deixado na casa  de apoio que fica a uns 40 metros do ponto que estávamos. Havia necessidade de  uma lanterna porque as luzes que ali iluminavam estavam desligadas. No  percurso, as escadarias necessitavam de boa visibilidade por causa de sua  inclinação. Ao retornar notamos um semblante diferente naquele pesquisador que  foi logo dizendo que alguém havia aberto as portas da capela. Era tarde da  noite e o trajeto lá de baixo fica complicado de ser feito pela distancia e  escuridão. Mesmo porque do alto acompanhamos o apagar das luzes dos moradores.  Há única possibilidade seria uma brisa forte. Mais do ponto onde estávamos não  foi percebido nenhuma.
                Mais tarde outro membro do grupo levantou-se para fazer alguns  alongamentos que são rotineiros em nossas vigílias, já que o desconforto de  estarmos muitas vezes no chão nos causa dores musculares (Embora protegidos por  colchão). Isso só acontece quando não temos a possibilidade de armarmos nossas  redes para melhor contemplação do espaço a nossa volta. Neste percurso ele  resolve ir até aos degraus que dar acesso a imagem cravada na rocha e ao  tocá-lo chama outro integrante para fazer um registro de vídeo narrando o que  sentiu. O mesmo não tem nenhuma crença religiosa, mas foi testemunha de  arrepios que lhe fizeram refletir a necessidade e busca interior para assuntos  religiosos. Foi categórico em afirma que era momento de novas reflexões.
                Algumas horas mais tarde, nós conversávamos descontraídos e um  terceiro membro observa uma luz que oscilou algumas vezes e com certo brilho a  nordeste do ponto de vigília. Após alguns questionamentos sobre a estranha  luminosidade, todos ficaram em silencio para observar outras manifestações.  Meia hora depois novamente se repete o fato e em silencio escutamos um som que  esclarece o acontecido. Era de fato um foguete (fogos de artifício) disparado  com certa distancia e que levava alguns segundos para a propagação do som  atingir-nos. Observamos ainda vários aviões que se deslocaram para a capital  piauiense.A noite encerrou-se com cantos de corujas e pássaros noturnos.
              3.Atividades ufológicas em  Pau d´arco do Piauí 
              Pela manhã, após um café consumido ainda naquele santuário, resolvemos  fazer um curto debate (registrado em vídeo) em frente aquela Capela para  avaliarmos nossos pontos de vista. Das viagens realizadas a outros municípios  ainda não tínhamos deparado com um lado da ufologia envolvida com a  religiosidade. Um fato inusitado como este era necessário expor algumas  reflexões pessoais in loco. Os ensaios foram positivos porque despertou no  grupo a necessidade de constantes avaliações individual e também coletiva. Após  o registro, descemos o morro e partimos para o município de Pau d`arco do Piauí  que fica a uns quatro quilômetros aproximadamente daquela localidade.
               Chegamos àquela cidade e logo nos encantamos com um visual  diferente. O que nos chamou a atenção foi que embora o município seja pequeno,  as ruas encontram-se alinhadas e bem calçadas. As praças com banheiro público e  muito limpo, indicando uma boa administração. Não tivemos a oportunidade de  conversar com a autoridade local, o que ficou para o nosso retorno. Mais  fazendo uma rápida visão panorâmica pelo município constatou-se que os órgãos  públicos (ex: sede da prefeitura, etc.) aparentavam uma constante reforma. Tudo  indica que o crescimento municipal segue uma certa organização estrutural e  arquitetônica, priorizando o avanço, mais com uma ótica bastante simétrica.
Chegamos àquela cidade e logo nos encantamos com um visual  diferente. O que nos chamou a atenção foi que embora o município seja pequeno,  as ruas encontram-se alinhadas e bem calçadas. As praças com banheiro público e  muito limpo, indicando uma boa administração. Não tivemos a oportunidade de  conversar com a autoridade local, o que ficou para o nosso retorno. Mais  fazendo uma rápida visão panorâmica pelo município constatou-se que os órgãos  públicos (ex: sede da prefeitura, etc.) aparentavam uma constante reforma. Tudo  indica que o crescimento municipal segue uma certa organização estrutural e  arquitetônica, priorizando o avanço, mais com uma ótica bastante simétrica.
                Conhecemos o senhor João Sergio, 54 anos, morador daquele  município. O mesmo nos contou suas duas experiências mais próximas com o suposto  óvni que vem aparecendo por aquela região há muitos anos. Afirmou que é costume  dos populares presenciar o objeto luminoso se deslocando de um ponto a outro da  serra local. A mesma, do ponto onde estávamos realizando a entrevista é  visível. Às vezes o referido óvni em seu trajeto para por algumas vezes para  depois reiniciar o seu percurso. A sua luminosidade é bastante intensa e de  coloração vermelha.
                Relembrou-nos que no ano passado (2006) no mês de novembro, saiu  com seu cunhado para uma pescaria no rio gameleira que fica há alguns  quilômetros do referido município. Este hábito é costume de grande parte da  população local, e como tal seria uma noite qualquer se não tivesse vivenciado  uma experiência inusitada. Como ele afirma em suas palavras:
               - “... Eu tava lá no rio gameleira, (...) era dez e meia da noite, (...) tava eu e meu  companheiro. Nós tava pescando ali calado, debaixo de uns pés bonito de  ingarana (um tipo de arbusto). Numa sombra. (...) E quando demo fé vimo aquele  claro vindo pra cima.... Na malha do rio é limpa.... E aquele claro vindo de lá  pra cá.... Mais baixinho, ele vinha baixo que clareava a água, dando o refleco embaixo. Ai eu disse que diacho é isso  agora! Ai eu parei a vara do anzol e fiquei calado na minha. Ai quando ele  passou por nós, com aquela chiagem veia. Rapaz! ...isso vinha um froco de luz!chega vinha  clareando a água. Mais embaixo tinha outro pessoal que se esconderam. (...) O  pessoal tem que se esconder!... Não pode fica perto, porque ninguém sabe o  que é que ele quer fazer. (...)Ai ele passou direto.... Ai nós olhando pra ele, ele passou por cima da  ponte, desceu na curva do rio, acompanhado o rio todo o tempo... Ai nós ficamo  com medo. Desde desse dia pra cá, nós pesca mais com cuidado, (...) nós  tem medo, ele já apareceu  muitas vezes lá,... Tem nego que corre da malha  do rio. (...) Ninguém  sustenta, ele é um frio danado, quando vem é um vento. Desde esse dia  pra cá eu vejo ele sempre passando aqui dá cidade lá na serra.”
- “... Eu tava lá no rio gameleira, (...) era dez e meia da noite, (...) tava eu e meu  companheiro. Nós tava pescando ali calado, debaixo de uns pés bonito de  ingarana (um tipo de arbusto). Numa sombra. (...) E quando demo fé vimo aquele  claro vindo pra cima.... Na malha do rio é limpa.... E aquele claro vindo de lá  pra cá.... Mais baixinho, ele vinha baixo que clareava a água, dando o refleco embaixo. Ai eu disse que diacho é isso  agora! Ai eu parei a vara do anzol e fiquei calado na minha. Ai quando ele  passou por nós, com aquela chiagem veia. Rapaz! ...isso vinha um froco de luz!chega vinha  clareando a água. Mais embaixo tinha outro pessoal que se esconderam. (...) O  pessoal tem que se esconder!... Não pode fica perto, porque ninguém sabe o  que é que ele quer fazer. (...)Ai ele passou direto.... Ai nós olhando pra ele, ele passou por cima da  ponte, desceu na curva do rio, acompanhado o rio todo o tempo... Ai nós ficamo  com medo. Desde desse dia pra cá, nós pesca mais com cuidado, (...) nós  tem medo, ele já apareceu  muitas vezes lá,... Tem nego que corre da malha  do rio. (...) Ninguém  sustenta, ele é um frio danado, quando vem é um vento. Desde esse dia  pra cá eu vejo ele sempre passando aqui dá cidade lá na serra.”
              [Mediador: Você deu para perceber  o formato dele?] “... Não, ele é assim uma tarrafa, ele é feito assim  de uma malha. Deu pra mim ver ele assim bem de perto, como daqui naquele poste, (...) mais ele é feito assim de uma malha, (...)ele não tem esse negócio de um tambozão(...).Só na frente ele tem assim um  quadro, (...) mais ou meno assim de um metro na frente com aquelas tochas. (...)pra trás ele tem uma malha. (...) ele não é coisa boa que a  gente confie nele!... ai todo mundo ficou com medo, todo mundo tem medo.” [Mediador: o barulho dele?]”...Não!...o  barulho dele....ele não tem barulho!...o barulho dele é só aquele  chiado que  ele faz(...) aquele chiado e pronto, (...) ai ele vai se embora. (...) Não tem  barulho como carro, nem avião. (...)Porque aquilo ali é um problema, ninguém não  sabe o que ele quer fazer com a gente. (...)a gente tem que se esconder.”
               [Mediador: Da outra  vez que você viu?] “... Foi há três meses atrás, ele passou por cima desse  pau bem ai! (...) descendo, (...) um farolzão que clareou essa faveira. (...) Por cima  da faveira a gente via que a claridade dava nas folhas”.[Mediador: Qual era o horário?] “... Era umas três horas da  madrugada, (...) eu tava deitado aqui na rede”.[Mediador: Nesse dia o senhor estava sozinho ou com alguém?] “... nesse  dia eu tava sozinho. (...) de dias em dias ele passa”.[Mediador: que cor é essa luz?] “... Ela é assim vermelha, (...) é  um froco, que eu quero  que veja”.
[Mediador: Da outra  vez que você viu?] “... Foi há três meses atrás, ele passou por cima desse  pau bem ai! (...) descendo, (...) um farolzão que clareou essa faveira. (...) Por cima  da faveira a gente via que a claridade dava nas folhas”.[Mediador: Qual era o horário?] “... Era umas três horas da  madrugada, (...) eu tava deitado aqui na rede”.[Mediador: Nesse dia o senhor estava sozinho ou com alguém?] “... nesse  dia eu tava sozinho. (...) de dias em dias ele passa”.[Mediador: que cor é essa luz?] “... Ela é assim vermelha, (...) é  um froco, que eu quero  que veja”.
                Questionado sobre as pessoas que se  encontravam no rio no dia do contato, se ele conhecia alguém, não pôde afirmar  os nomes, pelo fato de só tê-los visto de longe. Porque cada um seguiu seu rumo  depois do incidente. João Sergio finalizou a entrevista afirmando que: - “O  rio gameleira ta aprovado pra ele”.
              
                  
                  
                 Como o nosso tempo é corrido, partimos para o rio gameleira  para conhecê-lo de perto e estabelecer um ponto de vigília futura e de contato  com alguns moradores. No caminho paramos em um estabelecimento comercial, havia  alguns populares ali reunidos e existia a possibilidade de alguma informação  sobre as supostas aparições ufológicas naquela região. Estávamos certo quando  conversamos com o proprietário senhor António Cruz, este relatou que alguns  populares já chegaram assustados em seu comercio porque foram perseguidas por  uma luz que aparece em uma passagem (pequena ponte) a uns duzentos metros dali.  Ele mesmo ainda não viu, mais contou-nos que presenciou um avistamento quando  certa vez dirigia um caminhão ainda cedo da noite. Saiu do município de Altos e  ao dobrar na bifurcação que dar acesso ao no município de Pau d´arco,  percorrendo alguns quilômetros a frente e numa ladeira, viu uma intensa  luminosidade invadir o interior do automóvel. Tentou situar a origem daquele  objeto causador, mais como tinha que manter a atenção no volante, não conseguiu  descobrir. Descartou ser algum meteoro, porque demorou um certo tempo e o  brilho era muito intenso. Após alguns segundos tudo voltou ao normal, fazendo o  resto do percurso sem nenhuma anormalidade.
Como o nosso tempo é corrido, partimos para o rio gameleira  para conhecê-lo de perto e estabelecer um ponto de vigília futura e de contato  com alguns moradores. No caminho paramos em um estabelecimento comercial, havia  alguns populares ali reunidos e existia a possibilidade de alguma informação  sobre as supostas aparições ufológicas naquela região. Estávamos certo quando  conversamos com o proprietário senhor António Cruz, este relatou que alguns  populares já chegaram assustados em seu comercio porque foram perseguidas por  uma luz que aparece em uma passagem (pequena ponte) a uns duzentos metros dali.  Ele mesmo ainda não viu, mais contou-nos que presenciou um avistamento quando  certa vez dirigia um caminhão ainda cedo da noite. Saiu do município de Altos e  ao dobrar na bifurcação que dar acesso ao no município de Pau d´arco,  percorrendo alguns quilômetros a frente e numa ladeira, viu uma intensa  luminosidade invadir o interior do automóvel. Tentou situar a origem daquele  objeto causador, mais como tinha que manter a atenção no volante, não conseguiu  descobrir. Descartou ser algum meteoro, porque demorou um certo tempo e o  brilho era muito intenso. Após alguns segundos tudo voltou ao normal, fazendo o  resto do percurso sem nenhuma anormalidade.
               Quando realizávamos esta entrevista, chegou aquele estabelecimento  o senhor António Rita, morador daquela localidade. Ao ouvir a nossa conversa  sobre as supostas luzes que interceptaram pessoas daquele lugar, foi logo  afimando:
Quando realizávamos esta entrevista, chegou aquele estabelecimento  o senhor António Rita, morador daquela localidade. Ao ouvir a nossa conversa  sobre as supostas luzes que interceptaram pessoas daquele lugar, foi logo  afimando:
                - “... Eu também  já fui vítima, (...) eu  mais compadre Timotio (...) lá naquela passagem, a meia noite”.
                Após esta pequena conversa com este senhor  nos dirigimos até as margens do rio gameleira. Fizemos um pequeno  reconhecimento da área, algumas filmagens com narrações e estabelecemos o nosso  futuro ponto de vigília. Pudemos comprovar que o rio é extenso, possibilitando  caminhar sobre o seu leito pelo fato de ter muitas formações rochosas (Lajes).  No local que paramos, existe ponto de abrigo indicando que a população local  utilizam as suas águas para diversão e lazer.
              
                  
                    
                   Conversamos também com Evandro da Cruz Melo, morador da  localidade Cocal que fica alguns quilômetros daquele rio. Este confirmou que  alguns populares já presenciaram o fenômeno luminoso sobrevoando aquela área. O  fenômeno já vem ocorrendo a uns quinze anos aproximadamente. Questionado se o  mesmo já presenciou alguma aparição, foi categórico em dizer que: - “... graças  a Deus não. (...) Mas  aqui muita gente já correu”.
Conversamos também com Evandro da Cruz Melo, morador da  localidade Cocal que fica alguns quilômetros daquele rio. Este confirmou que  alguns populares já presenciaram o fenômeno luminoso sobrevoando aquela área. O  fenômeno já vem ocorrendo a uns quinze anos aproximadamente. Questionado se o  mesmo já presenciou alguma aparição, foi categórico em dizer que: - “... graças  a Deus não. (...) Mas  aqui muita gente já correu”.
                Depois desse diálogo, seguimos o percurso  de volta, parando novamente em Castelete para agradecer Socorro pela atenção  concedida. A viagem de volta a Teresina percorreu na maior tranqüilidade,  chegando na capital piauiense próximo do meio dia. Decidimos durante aquele  trajeto, a necessidade de nosso retorno e aprofundamento de nossas pesquisas  naquela vasta área ainda intocável, do ponto de vista ufológico.
   
              
                  
                    
                    
                  
              Participaram da pesquisa:
                Leonardo, Francisco  Aristides, Flavio Tobler,
   Igor Patrik, João Júnior.
  Mediadores nas entrevistas:
                Igor Patrik
                Flávio Tobler 
                Francisco Aristides 
  Fotografia e Filme digital:
                Francisco Aristides.
  Gravação dos depoimentos:
                João Júnior
                Igor Patrik.
  Apoio Técnico:
                João Júnior
                Leonardo 
  Coordenador da pesquisa:
                Igor Patrik
  Filmagens VHS:
                Flávio Tobler
                João Júnior
  Redação:
                Flávio Tobler
              Contato:flaviotobler@hotmail.com
              Núcleo da UPUPI
                  Junho de 2007