Ovnis na cultura popular piauiense: um fato enraizado

 

Por Flávio Tobler *

Não há como negar que a ufologia estar presente em todos os continentes deste imenso planeta. Os relatos falam mais forte do que a negação de poucos ou muitos, que querem por motivos de egoísmo, financeiro e bélico usar a todo custo numa manobra da grande massa popular. Lembrando que outros mergulhados em ciências arcaicas nem se quer deram conta que o mundo evoluiu em todos os sentidos. Por maior que sejam os seus arquivos bibliotecários, de conhecimentos na área da física e ciências afins, não passam de noções introdutórias quando o assunto é ufologia. Sem rótulos, e seguindo uma maneira diferente de tudo que já supomos conhecer, esta futura ciência que ainda é rejeitada pelo formalismo dos pseudo conhecedores da verdade, segue seus padrões e quebrando conceitos de todo nosso conhecimento histórico sobre o mundo e sua evolução.
        O Piauí em sua rica casuística ufológica vem se mostrando no cenário nacional como um Estado de grandes incidências de contatos de todos os graus. Dos que chegam ao nosso conhecimento, acreditamos que estatisticamente não abrangem nem 1% dos acontecimentos. Praticamente em todos os municípios piauiense há relatos que somados chegam aos milhares. Isso se multiplica a cada geração, pois os antepassados já narravam aos seus descendentes estes fatos. Sabemos também que outros contatos mais forte talvez nunca cheguem ao conhecimento do próprio contatado (só lembrariam por hipnose).
        Como cultura popular regional, cada estado, município ou localidade insere em seu contexto social ao longo do tempo suas tradições e costumes. Essa é uma forma de perpetuar a sua identidade perante outros povos, nações e continentes. Essa divergência faz com que tenhamos um planeta ricamente cultural e racial. Durante o percurso da historia, muita coisa foi destruída, algumas por ideologias e em grande parte pelo segmento religioso. Lamentamos o quanto nós perdemos em conhecimentos, talvez já teríamos rico material de estudo, de analise no entendimento das manifestações ufológicas ao longo da nossa historia terrena. Mas isso foi um fato marcante que leva-nos a refletir o quanto ainda necessitamos de evolução e amadurecimento planetário. Muita coisa mudou, algumas de caráter positivo e outras parecem perpetuar num caminho ainda sem horizonte.
        O cenário piauiense vem se consolidando no aspecto ufológico. Falo isso porque os fatos antes relatados oralmente ganham registros em películas fotográficas, em vídeo, gravadores, Internet, mídia em geral. Pelo menos nos relatos dos contatados e dos especialistas que tem se dedicado a essa área. Esse fato inegavelmente incorporou-se em nossa cultura regional. Até termos ortográficos compõem o linguajar da nossa população, esses como “aparelho” ou “chupa-chupa”. Interessante é que embora a ciência rejeite estes acontecimentos, eles são provavelmente reais e estão no cotidiano da população. Não é um fato isolado, mais sim multiplicado. Termos que foram aderidos e hoje se tornou uma linguagem popular e de tradução instantânea. Parece cômico, mais o caboclo ou morador quando vivência um contato parece que instantaneamente muda seus padrões culturais e habituais. Ao longo do tempo descobrem os períodos de maiores incidências ufológicas em sua localidade e incorpora um roteiro mais seguro em suas andanças locais. É obrigado a conviver com o fato, defendendo-se no que pode do desconhecido. Temem a aproximação destes objetos, e em algumas vezes até atiram em sua direção. Usam as tão conhecidas moitas para se camuflarem dos ovnis. Em época de maiores incidências evitam saírem à noite, e quando fazem nunca estão sós, ou saem com um olhar à frente e outro para o alto.
        Do lado oposto, no caso os supostos tripulantes desses objetos (os ovnis) ou de quem os manobram (as sondas) parecem conhecerem muito bem nossa população. Usam estratégias para interceptarem suas vitimas ou contatados. Camuflam-se como estrelas no alto, descendo no momento certo. Evitam noites muito enluaradas e encontra os caçadores na escuridão da mata como se tivessem sensores de rastreamento a grande distância. Coisas que podem estar além do infravermelho ou das ondas celebrais. Parecem ainda que fazem um monitoramento de tudo que envolva equipamentos eletrônicos numa determinada área. Quando não se têm nada para registrar (filmar ou fotografar) aquele fato ou acontecimento então “deitam e rolam” como se diz na gira popular. Permanecem por longas horas num local, fazendo manobras de aproximação, outras envolvendo vôos rasantes sobre as casas, obrigando seus moradores a observarem de forma segura pelas fendas das suas portas.
        Independente de muitos não aceitarem estes fatos como reais, eles são semelhantes em qualquer lugar. Deixam seqüelas, mudam o padrão comportamental de um povo, altera a cultura da região, se incorporando com novos conceitos. Produzem efeitos físicos nas pessoas e no solo. Marcas essas tão profundas e irreversíveis que não se apagam na lembrança dos contatados. Não devemos desprezar estes acontecimentos, algo profundo envolve estes fatos, estes já enraizados e consolidados no decorrer de muitas gerações.

 

* Flávio Tobler  é membro da UPUPI, Técnico eletrônico, Geógrafo e especialista.
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NÚCLEO DA UPUPI
Novembro-2006