O DIA QUE A TERRA PAROU...E NOSSA SENSIBILIDADE TAMBÉM...
            
                
                Depois de ver os clássicos como "Contatos Imadiatos", "ET" e "Guerra dos 
                Mundos", sinto que minha missão de vasculhar filmes ufológicos se completa 
                nessa obra-maior: "O Dia que a Terra Parou", filme que provoca uma intensa 
                reflexão sobre o tamanho de nossa ignorância frente o cosmo e suas 
                indefinições. Seria importante se esse filme fosse mais divulgado, pois 
                assim a lamentável visão que a sociedade tem da Ufologia séria poderia, 
                através desse material, ser avaliada.
                
                A historia de "O Dia que a Terra Parou" foi publicada originalmente em 1940 
                com o titulo de "Farawel to the Master", na revista Astounding Science e foi 
                escrita por Harry Bates. Somente 11 anos mais tarde o conto foi filmado, 
                sendo dirigido por Robert Wize e tento com protagonistas: Michael Rennie, 
                Patricia Neal e Hugh Marlowi.
                
              
            Uma nave alienígena atravessa o espaço sideral trazendo um Ser chamado 
  "Klaatu" e seu Robo "Gort" em uma missão diplomática. Alertar os Humanos dos 
              perigos das bombas atômicas. Assim que sai da nave, ele leva um tiro e vai 
              para um hospital da cidade recuperando-se rapidamente. Ainda no Hospital ele 
              fala com as autoridades americanas, solicitando uma reunião com todos os 
              líderes da Terra. Pedido que não foi aceito. Assim, ele foge do Hospital e 
              se hospeda em uma Pensão Familiar onde conheçe Helem Benson( Patricia Neal 
              ),seu filho Bobby (Billy Gray) e o noivo de Helem, Tom Steens (Hugh 
              Marlowe).
              
              Enquanto isto o Robo "Gort" fica estaticamente na frente da nave.
              
            
            
              Em seu convívio com as pessoas da pensão, Klaatu, se liga ao menino Bobby 
              fazendo passeios com ele e conhecendo a cidade. Por indicação de Bobby ele 
              faz contato com o maior cientista e fisico da cidade, o Dr. Barnhadt , a 
              quem solicita uma reunião com os maiores cientistas da Terra. Para provar 
              sua força e determinação ele faz uma demostração de seus poderes - Klaatu 
              desliga por 30 minutos todas as fontes de energias da Terra ( carros, 
              indústrias, elevadores, telefones , enfim nada funciona, a não ser aquelas 
              fontes necessárias para não colocar vidas em perigo como por fim a reunião 
              acontece, mas ele é denunciado por Tom Steens e foge com Helen, porém é 
              morto pelas autoridades do exercito, não antes de ensinar a Helen a ativar 
              Gort caso algo lhe aconteca com a frase "klaatu barada nikto".
              
              Alertado por Helen Benson, o Robô Gort, resgata o corpo de Klaatu levando-o 
              para a nave, onde com máquinas especiais recussita-o por algum tempo. Tempo 
              suficiente para ele dar sua mensagens aos humanos
              
              Klaatu alerta a Terra sobre os perigos da bomba atômica e diz 
              categoricamente que a Federação que representa não irá admitir que elas 
              sejam usadas no espaço. Se isto acontecer a Terra será destruida e em 
              chamas.
              
              Ao assistir, fiquei emocionado pela abertura de possibilidades 
              interpretativas que esse filme nos deixa..uma obrigação para todos os 
              ufológos e interessados num cinema de verdade e sem figurações baratas, aqui 
              você não vê gratuidade e sim filosofia.
            
            FRANCISCO ARISTIDES
MEMBRO DA UPUPI
INTEGRANTE DO GRUPO CULTURAL APICE
GRADUANDO EM HISTÓRIA PELA UFPI
aristideset@hotmail.com